2013-672603393-2013-672357560-2013121351185.jpg_20131213.jpg_20131215As ações na Justiça Comum estão virando uma rotina nesse início de ano. Uma delas, em especial, a do advogado Luiz Paulo Pieruccetti Marques, chamou bastante a atenção. Irmão de Cláudio Roberto Pieruccetti Marques, ele também é sócio do clube da Gávea e colega de trabalho no Conselho da Procuradoria Geral do Estado, de Flávio Willeman, vice-presidente jurídico do Rubro-Negro.

Todas essas coincidências fizeram a maior Confederação Brasileira de Futebol suspeitar. A ação do advogado em questão foi uma das duas ações julgadas procedentes, tendo sido concedida, inclusive, liminar para a recuperação dos pontos retirados. O problema é que, pelo artigo 231 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, os clubes não podem recorrer à Justiça comum antes de esgotarem todas as possibilidades na esfera esportiva, sob pena de exclusão do campeonato.

 
 
 

De acordo com o portal Extra, embora as ações não estejam sendo movidas formalmente pelos clubes, a CBF está atenta à relação deles com os torcedores que estão entrando na Justiça, sobretudo por conta da profunda ligação do advogado Luiz Paulo Pieruccetti Marques com o Flamengo.

— Não posso raciocinar em cima de hipóteses, mas isso pode configurar infração disciplinar, de acordo com o artigo 231 do CBJD — afirmou Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da CBF.


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