(Foto: Mailson Santana/FFC)

Nos últimos anos, o Fluminense se especializou em revelar jogadores e as categorias de base de Xerém dominou o Rio de Janeiro e Brasil. Em 2015, o Tricolor chegou a conquistar os títulos do Carioca e Brasileiro Sub-20 e, até hoje, ainda colhe os frutos com alguns atletas desta geração – entre eles, Pedro.

Apesar da grave crise financeira nos últimos anos, Xerém resiste. Neste ano, o Tricolor chegou na semifinal do Brasileiro Sub-20, além de ser semifinalista do estadual da categoria, e foi finalista da Taça BH Sub-17 – cujo tem a geração que é considerada a mais promissora dos últimos tempos.

 
 
 

No entanto, nem tudo são flores. A partir da geração de 1988, com nomes como o zagueiro Digão e o lateral-esquerdo Marcelo, o Fluminense negociou 20 jogadores e a venda mais cara foi a do meia Gerson para a Roma, da Itália, por 17 milhões de euros, em 2015. No total, Xerém rendeu 82,2 milhões de euros aos cofres. Em comparação, o rival Flamengo, que revelou apenas sete jogadores no período, lucrou 109,3 milhões de euros – tendo as vendas de Vinícius Júnior e Lucas Paquetá como determinantes para a superioridade.

É verdade, porém, que o Fluminense não manteve a liderança por não ter negociado nenhum atleta das categorias de base neste ano. Embora passe por uma crise financeira, o Tricolor recusou propostas por Ayrton Lucas e Pedro, além de Marcos Paulo, atacante da categoria sub-17 e que é visto como o futuro do clube. No entanto, em breve deve retornar ao topo da lista, já que o centroavante João Pedro, também da geração sub-17, já tem a venda encaminhada para o Watford, da Inglaterra.