Bigode ajuda crianças em Luanda (Foto: Arquivo pessoal)

Novo atacante do Fluminense, Willian Bigode também atua em uma importante frente fora dos campos. O jogador foi um dos fundadores da ONG Baluarte, que dá assistência a famílias carentes em Angola, na África.

A instituição, fundada em 2018, pelos irmãos Marcos Freire e Jonnes Queiroz, com a ajuda financeira do jogador, está se expandindo e chegou até o Nordeste brasileiro, prestando assistência a crianças do Cariri, no Ceará, e em Campina Grande, na Paraíba.

 
 
 

— A gente teve o privilégio de conhecer os dois fundadores em uma igreja em Belo Horizonte. Marcos é um cantor gospel, um homem de Deus. O Jonnes, também. A gente pôde entender um pouco da história deles como missionários. Eles foram para o Congo, passaram dois anos, viveram toda uma loucura naquele país de muita escassez. Quando eles compartilharam o que estava no coração deles, de poder alcançar essas pessoas, crianças lá na África, a gente entendeu toda essa visão deles. Em 2018, iniciamos o projeto. Nós, como cofundadores, como padrinhos, como suporte financeiro para o projeto deles – disse.

Hoje, diz Willian, a Baluarte é mais que um projeto social – sendo reconhecida pelo governo da Angola como uma escola – e presta assistência para cerca de 400 crianças.

— Em 2019, o jogador foi com a esposa e com Raphael Veiga, então companheiro de Palmeiras, conhecer o trabalho realizado na Angola e 300 “filhos”, como diz ele, atendidos pela ONG.

— A gente chega lá achando que vai levar muita coisa, mas na verdade, você que traz muito aprendizado. Foi muito especial porque a gente ouvia há dois anos de todo o fruto que estava acontecendo dentro da Baluarte, de transformação, de crescimento, de expansão… Mas quando você vai pessoalmente, vê toda a estrutura, as pessoas envolvidas, as crianças, o sorriso…. E eles veem você como uma esperança. Foi muito gostoso ter esse contato com eles. Foram dez dias muito intensos. A gente pôde ver nossos 300 filhos – agora mais – aproveitando essa oportunidade. A gente sabe que tudo aquilo que estamos plantando é num terreno fértil, onde pessoas estão tendo a vida transformada. Para a gente foi nossa maior recompensa poder ouvir das crianças que hoje eles têm esperança em ser alguém na vida – comentou.