O dedo indicador erguido para fazer o “L” também pode fazer o “bigode” se usado na horizontal. A comemoração de Willian que andava sumida deu as caras novamente na última quarta-feira, quando ele foi o herói da vitória de virada por 3 a 2 sobre o Goiás no Serrinha, resultado que colocou o Fluminense no G-4 do Campeonato Brasileiro. E pode representar uma volta por cima do atacante na busca por afirmação.
Aos 35 anos e contratado com status de peso após ter sido multicampeão pelo Palmeiras, mas contestado pela torcida em função do rendimento no primeiro semestre, Willian Bigode até agora soma quatro gols e cinco assistências em 37 partidas no Fluminense. Contra o Goiás, pela primeira vez decidiu um jogo com a camisa tricolor e ganhou uma trégua dos torcedores. Tanto que foi eleito “guerreiro da rodada”, votação popular nas redes sociais do clube para escolher o melhor em campo.
Mas internamente Willian nunca perdeu o prestígio, e desde a chegada de Fernando Diniz ganhou ainda mais espaço. Ele pode não ser titular, mas virou uma espécie de 12º jogador do time, aquele mais usado nas substituições. Se com Abel Braga o posto pertencia a Martinelli, com o atual treinador o atacante passou a liderar o ranking.