Washington diz ter sido inocente, mas não quis prejudicar ninguém (Foto: Leandro Lopes - CBF)

Ídolo da torcida tricolor, Washington foi convidado do NETFLU na Rede na última segunda-feira. Entre diversos assuntos, o ex-atacante falou sobre o episódio polêmico que culminou com a sua demissão na CBF, onde vinha atuando como diretor de desenvolvimento.

O Coração Valente foi dispensado por ter mostrado, em jogo do Caxias, seu ex-clube, contra o Botafogo pela Copa do Brasil, um lance polêmico ao preparador de goleiros caxiense. Ao NETFLU, ele deu sua versão.

 
 
 

— Acabei sendo convidado para ser Secretário Nacional do Esporte no governo Bolsonaro. Estava fazendo um trabalho bacana e através disso fui convicado para ser diretor de desenvolvimento da CBF. Aceitei com o maior carinho, orgulho. Poder representar uma classe. Estava fazendo um trabalho bacana. Estava desenvolvendo base, feminino, até o profissional. Tinha um comitê de craques com Muricy Ramalho, Parreira, Cafu, Careca, Ricardo Rocha, Zinho, a Michael Jackson, a Pretinha. Era um comitê para aproximar ideias. Ia fazer reunião com jogadores atuais, capitães de cada time para pegar sugestões deles. A CBF fica muito longe dos jogadores e estávamos começando a aproximar isso. É uma ideia do Caboclo. Infelizmente numa situação. Fui homenageado no jogo da Copa do Brasil, Caxias e Botafogo. Comecei no Caxias, joguei por nove anos. Fui no jogo, participei da homenagem, com a torcida, comissão técnica, diretoria. Ia subir pros camarotes e nessa o jogo começou, aquela paixão que temos pelo futebol. Fiquei na lateral do jogo. Começa o jogo você se empolga. Daqui a pouco sai um gol do Botafogo. Daqui a pouco sai o gol do Caxias. Pensei em subir no intervalo. E aí aconteceu um lance do pênalti, polêmico. Nisso estou com o celular e recebo a imagem. Vi o lance, fiquei para mim. Só que como estava perto do banco do Caxias, a escadaria é logo atrás. O preparador de goleiros, que começou a carreira comigo, temos uma amizade. Aí ele pediu para ver. Então eu peguei o celular e mostrei para ele. Foi um erro. Não devia estar ali e não devia ter mostrado. Foi inocência, não queria prejudicar ninguém. Acabou o primeiro tempo, eu subi. Aí deu aquela repercussão, a câmera filmou. Acabei sendo desligado. Estava indo bem e de repente aconteceu. Não culpo a CBF nem ninguém. Claro que poderiam… Eu estava há pouco tempo, nem três meses. Poderiam ter chamado a atenção, dado uma advertência, suspensão. Infelizmente, aconteceu. Não os culpo por já ter dado o corte. Errei, foi na inocência. Aprendi. Numa nova oportunidade, vou estar mais preparado – disse.

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