Falta apenas um dia para aquela que vem sendo considerada a noite mais importante do ano para muitos players políticos do Fluminense. Na quinta-feira, o Conselho Deliberativo (CDel) do clube das Laranjeiras irá votar pela aprovação – ou não – do impeachment do presidente Pedro Abad. O encontro, porém, não deve acontecer por falta de quórum. Nesse caso, o homem forte do Fluminense sairia “vencedor”, já que uma nova reunião não pode ser marcado, de acordo com o estatuto.

Após convocada a Assembleia, pelo menos 150 conselheiros devem estar presente para a abertura da votação. A quantidade mínima necessária deveria ser menor para algumas entidades políticas do Flu, uma vez que, ao todo, há 218 integrantes no Conselho. Entretanto, a letra fria do estatuto fora seguida, extinguindo o argumento da proporção.

 
 
 

É importante frisar que a Flusócio e os Esportes Olímpicos (EOs), base de sustentação do presidente Pedro Abad, reclamaram de suposta falta de transparência na escolha da comissão. A reclamação, endossada pelo mandatário, no entanto, foi deferida há algumas semanas. Os EOs são considerados os fiés da balança e reiteraram, com ressalvas, apoio à Abad.

Na última sexta, o advogado de Abad encaminhou a Fernando César Leite, presidente do Conselho do Fluminense, argumentos que colocam em suspeita a forma como o processo foi conduzido. Para Fernando, no entanto, todas as questões foram tratadas nas fases anteriores do processo e não há margem para dúvidas ou parcialidades. A Justiça também entendeu que o mandatário do CDel estava correto, dando causa perdida para o presidente tricolor.