2Mais uma vez foi adiada a votação do projeto de renegociação das dívidas dos clubes de futebol brasileiro na Câmara dos Deputados. Contrário à questão, o deputado Sílvio Costa, do PSC de Pernambuco conseguiu transferir a sessão.

O opositor, percebendo que a maioria era favorável ao texto, usou de mecanismos previstos no regimento interno da casa, como pedidos para usar a palavra, para verificar o quórum e de obstrução. A estratégia do deputado era impedir que a votação fosse iniciada até a abertura da Ordem do Dia no plenário da Câmara, o que forçaria o encerramento da sessão.

 
 
 

Quando as tentativas do deputado começaram a perder força, ele pediu a ajuda de Romário. O ex-jogador também se posicionou contra o projeto e passou a usar dos mesmos recursos para adiar o início da votação.

– Pude ver nessa comissão que existe uma bancada da CBF. São deputados que não têm o mínimo de respeito com o futebol brasileiro e com a população brasileira. Estamos em um período de eleição, e esse projeto é eleitoreiro  – disse Romário.

A proposta de renegociação das dívidas dos clubes – que podem chegar a R$ 4 bilhões – começou a ser discutida no Congresso Nacional em 2013, com a apresentação do Proforte (Programa de Fortalecimento dos Esporte Olímpicos). A ideia inicial era de que os times pudessem quitar até 90% das dívidas por meio de investimentos em esportes olímpicos, com a concessão de bolsas a atletas e compra de equipamentos. Os 10% restantes seriam pagos em dinheiro.


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