Se na seleção argentina Germán Cano nunca recebeu oportunidades, o hoje goleador do Fluminense por pouco não se naturalizou colombiano para poder defender uma seleção. Na Colômbia, o atacante é ídolo no Independiente Medellín, onde já teve duas passagens e é o maior artilheiro da história.
Por lá, chgou a dar entrada na papelada para se tornar residente e, em seguida, naturalizar-se colombiano. Assim, poderia ser convocado para a seleção então comandada pelo técnico Carlos Queiroz. Juridicamente, teria tal direito por conta do nascimento do filho Lozenzo no país com a esposa Rocio. A vinda ao Brasil, em 2020 para defender o rival Vasco, interrompeu momentaneamente o sonho.
— Em 2014, se falou muito dessa possibilidade. Ele precisava cumprir um período de tempo atuando no país. Quando esteve próximo, ele foi para o Pachuca. Depois, voltou e esteve próximo mais uma vez, mas foi para o Vasco. Hoje, creio que Cano poderia disputar um posto. Falcao foi muito afetado por lesões, Miguel Borja tem sido artilheiro, mas não é do mesmo nível. Outros estão se recuperando de lesão. Hoje o titular seria Rafael Santos Borré, mas não é goleador. Cano é um goleador — avalia o jornalista colombiano Cristian Pinzón, da “Caracol Rádio” em entrevista ao O Globo.