Fred cresceu na pequena Rua Plácido Martins, ou Beco da Lealtex, em Teófilo Otoni, Minas Gerais. E, por lá, aprontou. Uma de suas vizinhas na infância, a produtora cultural Hélia Maria Ruas conta como sofria por conta dos chutes do hoje atacante do Fluminense nas peladas.
– O portão era de madeira e fechado com corrente. Assistíamos a televisão e, no melhor do programa… Bum! Vinha aquele chute do Fred – relata.
Hélia revela também que encontrou com Fred recentemente e ouviu dele um “mea-culpa” por conta dos incômodos na infância.
– Não imaginávamos nunca que ele seria esse fenômeno que é. Há pouco tempo, eu estava indo para o Rio e o encontrei no aeroporto. Ele me perguntou: “Eu incomodava muito a senhora?” Eu disse que incomodava muito, sim, mas não me importo, se ele continuar com esse sucesso – disse.
Já o amigo Thiago Afonso, também conhecido como “Barata”, conta que Fred não era espetacular quando menino, mas venceu por conta da persistência.
– Nessa época, ele ainda não se destacava. Mas foi muito persistente, focou e treinou muito para chegar aonde queria. Foi melhorando aos poucos – recorda.
Hoje, todos torcem para o atacante do Fluminense conduzir com seus gols a seleção brasileira ao hexacampeonato mundial.