Não era de hoje que o Fluminense estava perto de beliscar uma vitória no Horto contra o Galo.
No ano passado e em 2013, o Tricolor já havia sido superior ao time mineiro, mas não conseguira nada além de um empate.
Neste domingo, não. O Flu abriu 2 a 0 no fim do primeiro tempo e, apesar do gol de Gabriel logo em seguida, trancou a sua defesa e jogou a chave para fora do Estádio Independência.
Foram inúmeras as bolas tiradas pela defesa (Nogueira substituiu Renato Chaves, barrado), sempre bem postada.
O Fluminense soube jogar a partida.
Segurou a pressão no começo, como pediu Abel, colocou a bola no chão e na atitude de seus laterais Lucas (depois Renato) e Léo, na atuação destacada de Wendel, na força e na habilidade de Richarlison e na voluntariedade de Henrique Dourado, artilheiro do Brasileiro (três), assegurou a segunda vitória seguida no Brasileiro – a segunda sobre um time de G4 em 2016.
Teve ainda um tom heroico nos minutos finais, já que Sornoza saiu machucado quando Abel já havia feito as três substituições.
Era a homenagem perfeita a Abel Braga, terceiro técnico da história que mais vezes dirigiu o Fluminense (250) e que, permanentemente, sai em defesa da instituição, como o fez mais uma vez ao fim da partida, ao questionar a fragilidade do árbitro Jean Pierre Gonçalves (RS) no aspecto disciplinar.
Agora do lado alvinegro, o ex-capitão tricolor Fred pouco fez. Sua participação mais objetiva se limitou a um passe para Elias no último lance da partida (Sobrenatural de Almeida tirou) e a um chute no canto esquerdo de Cavalieri logo no começo.
Não havia jeito. O dia era tricolor.
Como a liderança do Brasileirão, ocupada também pelo Grêmio.
Uma vitória justa, arrancada do peito, e que valeu mais um passo na importante caminhada da afirmação da garotada tricolor.
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