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Vira-vira pelo alto: Fluminense derrota o Vitória em Salvador através do jogo aéreo

Leandro Dias

O primeiro tempo do Fluminense assustou seus torcedores, mas no segundo, após um golzinho que “caiu do céu”, o Tricolor buscou a virada. Em ambos os casos, os tentos saíram através de jogadas aéreas de escanteio. No primeiro, marcado por Pablo Dyego, após a bola sobrar para Pedro, o atacante estufou a rede. No segundo, Gilberto subiu sozinho e, de cabeça, decretou o triunfo por 2 a 1 sobre o Vitória no Barradão. Neílton abriu o placar para os donos da casa. O começo prometia. Logo aos três minutos, Marlon obrigou o gigante Caíque a praticar grande defesa em cobrança de falta que tinha endereço certo. Mal sabia o torcedor do Fluminense que essa seria a única chance de gol do time no primeiro tempo O time teve mais posse de bola do que o Vitória, mas faltavam infiltração e capricho nos cruzamentos. Os erros de execução nas bolas alçadas na área foram a tônica da etapa inicial. O adversário, mesmo em casa, explorava os contra-ataques. Em um deles, conseguiu o gol. Bola na esquerda da defesa do Fluminense, o trio de zagueiros fechou em linha. Jadson vacilou ao não acompanhar Neílton, os defensores não adiantaram a marcação e o ex-botafoguense inaugurou o placar em chute com violência, sem qualquer chance para Júlio César. Caiu um toró no Barradão, mas nem assim o Tricolor acordou a ponto de incomodar a defesa baiana. Jadson, muito mal, não deu ritmo ao meio-campo. Sornoza até conseguia algumas viradas de bola, Pedro, em toques curtos, procurou tabelas, mas no esquema com três zagueiros, a presença dos alas é fundamental. Pela esquerda, Marlon não tem a velocidade e explosão de Ayrton Lucas. Raramente procurou a linha de fundo. Gilberto era mais acionado, mas na hora de efetuar os cruzamentos, não foi feliz. O goleiro Caíque só não saiu com o uniforme limpo para o vestiário porque catou a boa cobrança de falta de Marlon e pela forte chuva que desabou. O Fluminense, mesmo com o domínio territorial, não tinha criatividade para furar o bloqueio rubro-negro, que nem era tão eficiente assim. Oferecia algum espaço na intermediária e pelos lados, mal aproveitados pelos comandados de Abel Braga. Na volta para o segundo tempo, o treinador tricolor fez uma mudança, mas não abriu mão de seu adorado esquema com três zagueiros. Trocou o inoperante Marcos Júnior por Pablo Dyego para, supostamente, dar mais velocidade no ataque. Entendia que o time estava moroso demais. E continuou. Abel, aos 23 minutos, promoveu outra mudança. Saiu Jadson, uma nulidade, para a entrada de Robinho. E seguiram os três zagueiros. Àquela altura, quando o time tinha a bola, Renato Chaves era lateral-direito e Frazan, destro, lateral-esquerdo, com os dois alas avançados. Mas quem criava? Se não dava na qualidade e inteligência, o Fluminense chegou ao empate na base da insistência. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Pedro, que assistiu Pablo Dyego. O pelota ainda tocou na zaga e encontrou o caminho da rede. Minutos depois quase acontece a virada com participação dos zagueiros. Em nova cobrança de escanteio, Renato Chaves cabeceia para o meio da área, Frazan estica o pé e Caíque impediu o segundo gol do Fluminense. Mas ele sairia e pelo alto. Cobrança de escanteio? Sim, claro. Cabeçada de Gilberto e era a virada tricolor, mais do que provável pela pressão exercida. Mas diante do que foi o primeiro tempo, três pontos para serem muito festejados. Júlio César; Renato Chaves, Nathan Ribeiro e Frazan; Gilberto, Richard, Jádson (Robinho), Sornoza e Marlon; Marcos Júnior (Pablo Dyego) e Pedro (Dodi).

Um dos fundadores do NETFLU e editor do portal desde a sua criação, em dezembro de 2008, Leandro Dias é tricolor de berço, tem 37 anos e é formado pela Universidade Estácio de Sá. Jornalista desde 2004, trabalhou na Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro. Em 2005 ingressou no quadro de funcionários do Diário LANCE! No veículo, trabalhou como repórter do site Lancenet! e também como repórter e apresentador da TV LANCE!

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