Wellington Silva tem trajetória de altos e baixos desde sua chegada ao Inter. Depois de vencer períodos em que as lesões limitaram as oportunidades, o ex-Fluminense encerrou 2018 em alta e teve empréstimo renovado por um período longo. No entanto, ficou para trás na briga por vaga no início deste ano e agora não figura entre as primeiras opções.

Contra o River, na terça-feira passada, o meia-atacante sequer esteve entre os relacionados. Permaneceu em Porto Alegre, trabalhando entre os jogadores não aproveitados, enquanto as alternativas para seu lugar no time foram: Nico López e Guilherme Parede (titulares), Pottker, D’Alessandro, Neilton e Sarrafiore.

 
 
 

Wellington Silva não está sob cuidados médicos. Mas por opção do comando técnico, que avalia seu rendimento em jogos e treinos, sequer foi alternativa para o jogo. O quadro remonta uma rotina de pouco aproveitamento. No primeiro ano de Inter, ele encerrou a temporada com 17 partidas e um gol marcado. Neste ano ele tem mais oito jogos e também marcou um gol.

Pela Libertadores foram apenas 22 minutos em campo, na partida contra o River Plate no Beira-Rio. Pelo Gaúcho, 231 minutos divididos em sete jogos, média de 33 por compromisso. Sendo que ele nunca completou 90 minutos em campo. Quando começou, sempre foi substituído, ou entrou no decorrer dos jogos.

Reserva até mesmo da equipe suplente, o jogador ainda carrega o apreço e esperança da torcida, que repetidamente pede sua entrada no time. Além do gol, dribles e uma boa assistência para Rafael Sobis no Campeonato Gaúcho justificam a preferência dos aficionados. Mas ainda assim as chances são escassas.

A saída do Colorado, porém, é bastante difícil. Com contrato de empréstimo até o meio do ano que vem, quando também vence o vínculo com o Fluminense, o repasse precisaria contemplar todo o período e contar com a anuência do Tricolor.