(Foto: Daniel Perpetuo - FFC)

Em participação no programa “Expediente Futebol”, dos canais Fox Sports, o vice-geral do Fluminense, Celso Barros, comentou sobre sua relação com o presidente tricolor, Mário Bittencourt. Afastado por Mário do departamento de futebol no ano passado, Celso relembrou o episódio que gerou esse “racha” e, apesar de elogiar a gestão do mandatário, reclamou da falta de diálogo entre os dois.

– (Eu e Mário) Tivemos divergências ano passado em um momento difícil. Quando o Diniz saiu, estávamos em 18º, no Z4, quase ao final do 1º turno. Eu que vivi 1999, sei o que foi ver o Fluminense ter chegado ao fundo do poço. Acho que foi depois de uma derrota que tivemos para o Atlético-MG, eu conversei com os jogadores e fiz uma chamada um pouco mais dura. É o meu jeito de ser. Alguns jogadores não gostaram. Depois disso, o presidente resolveu que eu não deveria ficar. Infelizmente, ele achou que porque eu postei algumas coisas também, que não tinha mais ambiente e tomou essa decisão de me afastar. Já me coloquei à disposição dele para conversar algumas vezes, mas ele parece não desejar isso. Mas estou sempre torcendo e preparado para ajudar o Fluminense no quer for possível. Hoje, por exemplo, na reunião do Arbitral, o Mário não esteve e quem representou o clube foi o Marcelo Penha. Por que ele (Mário) não me convidou para participar da reunião? Acho que eu poderia contribuir muito como médico, mas ele parece não querer conversar comigo. Acho que a gestão dele tem sido boa, especialmente na questão financeira. A vinda do Fred também foi importante, mas, novamente, da minha parte, me coloco à disposição para sentar e conversar com ele, para que eu possa contribuir da melhor forma possível – disse.