O Fluminense, no meio deste ano, perdeu uma de suas principais peças que era Richarlison. Wellington Silva, por pouco, não tomou o mesmo caminho (só não foi para o Bordeaux, da França por ter sido reprovado nos exames médicos). Vice-presidente de finanças tricolor, Diogo Bueno explica a necessidade dos clubes em venderem seus jogadores. De acordo com o dirigente, enquanto uma agremiação não arrecadar mais do que gastar, serão necessárias as buscas por recursos.
– Qualquer clube só consegue parar de vender jogador e manter esse atleta a partir do momento em que gasta menos do que arrecada. Ou pode escolher o momento e melhorar o valor da venda. E, caso não chegue o que acha que vale, pode mantê-lo. Na década de 1990, os clubes europeus se atentaram que o futebol é negócio. Alguns foram para a bolsa, outros foram atrás de dinheiro privado – não só o dos sócios. Tem de mudar a maneira de fazer futebol no Brasil. Há de ter investidor privado. E temos de ter a tese de que, ao manter o jogador, consigo ter time competitivo e gero receita. O trabalho é ter zero déficit. E, com isso, não precisar vender para pagar salários. O time fica melhor, a torcida fica feliz e isso gera receita – analisa.