A contratação de atletas como Henrique Dourado, Marquinho, Wellington, além de William Matheus, Danilinho e Aquino, que não estão mais no Fluminense, atingiram em cheio os cofres do clube. O vice-presidente de finanças, Diogo Bueno, explicou que o Tricolor sofre para paga dívidas, herança da gestão Peter Siemsen, que foi apoiada no último pleito pleito pela atual administração.
– A gente tinha dívida com agentes e empresários de futebol. Ainda as temos. Foram contraídas ao longo de 2015 e 2016, ou seja, não foram contratadas pela nossa gestão. A gente recebeu esse passivo. A gente falou: o Fluminense vai precisar alongar essa dívida. Isso tem de ser enfatizado: montamos um comitê, entre o futebol, financeiro e jurídico. Todas essas discussões passam pelos três departamentos. Listamos todas as dívidas com empresários e clubes de aquisições realizadas em 2015 e 2016. E a gente traçou estratégia. E eu, como vice de finanças, sentei à mesa com praticamente todos desses agentes. Expliquei a situação do clube, do compromisso do presidente Abad. E mais de 90% concordaram. Se convenceram que o Flu mudou a forma de gerir. Pela primeira vez, temos uma integração de verdade entre quem contrata (o futebol), quem tem o compromisso de honrar as contas (o financeiro) e quem tem de ver o respeito das leis (o jurídico). A gente se reúne semanalmente para ver isso. Os empresários, quem faz o negócio, entenderam o movimento de profissionalismo nosso. A gente está profissionalizando a maneira de gerir o clube.