O Fluminense conseguiu, finalmente, resolver as questões relacionadas ao atraso no direito de imagem dos atletas. Vice de finanças, Diogo Bueno explicou, passo a passo, a maneira como foi conduzido o processo em torno destas pendências.
– Quando assumimos, em 20 de dezembro de 2016, o Fluminense tinha todas as suas dívidas financeiras vencendo em 2017. Então, a nossa gestão, que vai de 2017 até 2019, teve como primeiro trabalho identificar as maiores dívidas financeiras que o clube detinha. E chamar todas as instituições que a gente tinha crédito para fazer alongamento do prazo de pagamento. A gente fez repactuação do prazo. Ao invés de pagar em 2017, acertamos de pagar em 2017 e 2018. Face da melhoria do ambiente econômico do Brasil, reduzimos as taxas de juros das operações, o que é bom pois reduz o custo dessa dívida no fluxo de caixa. Por fim, a nossa mensagem de transparência, com o déficit de R$ 76 milhões, com o orçamento aprovado, indicou um primeiro semestre bastante complicado. Conseguimos recursos novos para cobrir esse déficit no primeiro semestre – explicou.
Caso o Tricolor das Laranjeiras tivesse fechado com a Caixa Econômica Federal, parte da engenharia montada pelo clube em torno do empréstimo conseguido, no valor de R$36 milhões, não seria possível, devido as exigências do banco estatal.