(Foto: Lucas Merçon - FFC)

A poucos dias da “revanche” contra o Olimpia (PAR), pela Libertadores, o Fluminense mais uma vez, assim como aconteceu em 2022, sofre com o assédio do mercado europeu. Ano passado foi pelo atacante Luiz Henrique. Hoje, pelo volante André. O final, porém, tende a ser diferente.

Em 2022, Fluminense e Olimpia (PAR) se enfrentaram pela terceira fase da Libertadores, antes da fase de grupos. Destaque da equipe, Luiz Henrique foi vendido ao Real Betis (ESP) entre os dois confrontos. A saída, porém, só aconteceu meses depois, em junho daquele ano.

 
 
 

Acontece que a própria notícia da negociação foi o bastante para esquentar o clima entre clube e torcida. Torcedores ficaram inconformados com o negócio e os valores. Na época, o Tricolor fechou a venda com os espanhóis por 13 milhões de euros (R$ 70 milhões na época), sendo 8 milhões fixos e 5 de bônus.

A eliminação para o Olimpia nos pênaltis gerou um clima ainda mais hostil. Algo que a diretoria do Fluminense quer evitar esse ano. Dessa vez, a proposta é pelo volante André, e muito maior do que a de Luiz Henrique. O Liverpool (ING) sinalizou com proposta de 30 milhões de euros (R$ 160 milhões).

Porém, o clube verde, branco e grená vetou o negócio, já que o clube inglês exigia a transferência imediata, enquanto o Flu só aceita liberá-lo no fim do ano. A diretoria acredita muito no título da Libertadores e não quer se desfazer de um titular incontestável no meio da competição.

Será o bastante para fazer o Fluminense quebrar a maldição das quartas de final, que não passa desde 2008? Será o bastante para a “vingança” frente ao Olimpia, que já eliminou o Tricolor duas vezes em mata-mata de Libertadores? A ver as cenas dos próximos capítulos.