O Vasco não consegue deixar a zona de rebaixamento, mas seus dirigentes estão imbuídos mesmo é em se manter do lado direito do Maracanã em jogos contra o Fluminense. Na noite de terça-feira, o departamento jurídico cruzmaltino entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para quebrar o sigilo do contrato entre o Tricolor e a concessionária que administra o estádio.
Um dos argumentos dos advogados do Vasco será o fato de o consórcio ter apenas a concessão para administrar o Maracanã. O riva lenxerga o Estádio Mário Filho como um patrimônio do poder público.
Nesta quarta-feira, os advogados do Vasco também vão acionar o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para que o jogo do segundo turno, mando de campo do Cruzmaltino, seja disputado com 90% da carga de ingressos para o mandante e 10% para o visitante. Ainda não se sabe, porém, se a ideia é levar para o Maracanã ou São Januário.
Contrariados com o fato de o clássico ter duas torcidas e os cruzmaltinos ficarem do lado esquerdo das cabines de rádio e TV, os dirigentes do Vasco negaram ingressos de cortesias e credenciais para camarotes e estacionamento. Nem mesmo o presidente Eurico Miranda vai ao jogo de domingo. A tendência é que, da diretoria, apenas o vice de futebol, José Luis Moreira, o gerente de futebol, Paulo Angoni, e o assessor especial da presidência, Euriquinho, estejam no Maracanã.