Portuguesa, Flamengo e, agora, o Vasco. Isso mesmo. A moda está pegando. Torcedores cruz-maltinos preparam uma série de ações na Justiça Comum para conseguir a anulação do jogo da última rodada do Campeonato Brasileiro, quando o time foi derrotado por 5 a 1, além dos afastamentos do presidente da CBF, José Maria Marin, e do Furacão, Mario Celso Petraglia.
De acordo com o advogado especialista em Direito Desportivo Luiz Roberto Leven Siano, cerca de 66 ações serão distribuídas entre seis estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Amazonas e Espírito Santo), locais de domicílio de torcedores que estiveram na partida em Joinville e que se sentiram lesados financeiramente, fisicamente e emocionalmente com o desfecho do evento. Os processos serão amparados pelo Código de Defesa do Consumidor e pelo Estatuto do Torcedor.
O advogado recebeu via redes sociais mais de 3 mil solicitações de torcedores que dizem se sentir lesados peloa partida na qual houve briga generalizada entre as duas torcidas e ficou paralisada por mais de uma hora.
– O direito do consumidor foi violado de forma grave naquele dia. As pessoas pagaram para assistir um evento esportivo e tiveram que ir embora antes dos 115 minutos que dura a partida, mais o intervalo e os acréscimos do juíz, por causa as insegurança do local. A maioria dos meus clientes foi embora logo que a polícia adentrou a arquibancada e sofreu até agressões também do lado de fora do estádio. Outros esperaram o intervalo para tentar sair com mais segurança. Essas pessoas gastaram dinheiro para ir até lá, comprando ingressos, passagens aéreas, hotéis, alimentação,….Isso tudo tem que ser ressarcido, além do dano moral – afirmou.
A CBF e o Atlético-PR são os réus do processo que os vascaínos prometem. Torcedor cruz-maltino, Leven Siano afirma não estar agindo ligado ao clube.