Tarde importante para o Tricolor das Laranjeiras. Em busca da vitória, para não se desgarrar dos líderes do Campeonato Brasileiro, o técnico Abel Braga optou pelo mesmo esquema que obteve sucesso na rodada anterior, diante do Avaí. A diferença estava na presença de Léo, atuando no lugar do jovem Mascarenhas, para dar uma presença mais física à lateral-esquerda. Com a bola rolando, muita entrega da equipe verde, branca e grená e a conquista de um ponto bastante bem-vindo: 1 a 1.

Os comandados de Abel tinham uma postura clara: explorar os contra-ataques com a velocidade dos jovens. Logo no início, aos seis minutos, entretanto, veio um balde d’água fria. Cueva fez levantamento para dentro da área, Henrique se atrapalhou na tentativa de afastar com a cabeça, num lance esquisito. Na sobra, Denilson deu o passe na cara do gol e Jucilei só teve o trabalho de empurrar para as redes.

 
 
 

O gol deu uma moral incrível ao São Paulo, que tentou “amassar” o Tricolor das Laranjeiras. Ainda absorvendo o golpe, o Time de Guerreiros cometia erros inacreditáveis na saída de bola, tendo Reginaldo errando muitos passes. A arbitragem, para variar, também era adversário. Tanto que, perto dos 30 minutos, Scarpa lançou para a área, Calazans e Dourado ensaiam a subida, e o bandeira assinalou impedimento. Posição era legalíssima! A partir deste lance, o jogo mudou de figura.

Artilheiro da competição, Dourado perdeu dois gols incríveis! Primeiro, Richarlison cruzou limpo, deixa a bola na cara do gol para o centroavante. Ele, porém, se atrapalhou no cabeceio, fazendo Renan Ribeiro praticar um milagre. Mais a frente, o Fluminense chegou com Léo pela esquerda e Henrique Dourado encheu o pé em para o goleiro defender. A bola sobra, Calazans tenta matar numa meia-bicicleta e, pasme, Renan salva mais uma vez. Mais uma sobra, mais uma defesa. Loucura, loucura, loucura.

Na etapa complementar, a molecada seguiu inspirada, sob a batuta de Wendel. O São Paulo, encurralado, se defendia como podia. Entretanto, numa jogada ensaiada, os paulistas não conseguiram impedir uma bomba de Wendel do meio da rua. Golaço! Os comandados de Abel poderia até ter virado, se caprichassem mais na última bola. No fim, a equipe suportou bem a pressão dos paulistas, saindo com o empate do Morumbi!