Fala, galera!
Assisti à goleada do PSG na quarta-feira diante do Bayern de Munique pela fase de grupos da Liga dos Campeões e vi uma oportunidade para o Fluminense. Sim, para o nosso Tricolor! No jogo em que o Paris Saint-Germain atropelou os alemães por 3 a 0, o brasileiro Lucas mais uma vez não foi aproveitado pelo técnico Unai Emery. Pelas substituições que foram feitas, além das contratações de peso feitas pelos franceses, vejo o Lucas perdendo espaço. E onde entra o Fluminense nisso? Na negociação de Wendel que, parece, ainda estar em andamento.
Informações de bastidores contam que o PSG negocia com o Flu para levar o volante para o próximo ano por 10 milhões de euros, em duas parcelas. Por que não envolver o Lucas na negociação e trazê-lo por empréstimo de um ano? Para o jogador, a oportunidade de voltar a aparecer no cenário nacional e, até mesmo, mundial. No Fluminense seria titular absoluto e, com a capacidade que tem, voltaria a ter os holofotes apontados a ele. Um reforço e tanto durante a próxima temporada!
Lucas, sozinho não resolve, mas a diretoria mostraria ousadia, pensa grande para levar o clube de volta às brigas de “cachorro grande”. Para o PSG, oportunidade de valorizar um jogador que pode não ser tão aproveitado em um elenco cada vez mais recheado de estrelas.
Na vitória sobre o Bayern, entraram em campo Di María, Lo Celso e Draxler. O primeiro substituiu Mbappé. O garoto da seleção francesa, inclusive, vai brigar nos próximos anos com Neymar para se tornar o melhor do mundo.
O argentino Giovani Lo Celso, depois de brilhar no Rosario Central, chegou nesta temporada a Paris e é mais um que parece estar à frente de Lucas. Frustrando ainda mais o brasileiro, o treinador optou pelo alemão Draxler no lugar de Verratti.
Você é louco?
Talvez. Mas um louco que pensa grande. Quem aqui já foi para uma noitada e viu muitas gatas terminarem a festa sozinhas e aquelas não tão bonitas saindo acompanhadas? E isso não é porque as belas queriam estar sozinhas e distribuíram “tocos”. Acontece que o camarada não chega. Possivelmente medo ou timidez. Imaginam que as menos bonitas são mais fáceis, talvez. O certo é que o “não”, todos já temos. O jogador está lá, no banco de reservas. Satisfeito, eu tenho certeza de que não está.
Na década de 1970, o presidente eleito do Fluminense, Francisco Horta, foi à São Paulo com um buque de flores tricolores e “conquistou” a esposa de Rivelino, trazendo o jogador para o Mais Amado do Brasil, onde brilhou na histórica Máquina Tricolor. “O êxito é pouco provável nessa negociação”, disse o presidente eterno na ocasião. Com Lucas, também.
Lucas foi criado no São Paulo e saiu de lá campeão da Copa Sul-Americana para o Velho Continente. Não é um jogador barato e o Fluminense não tem dinheiro. Mas um bom planejamento de marketing e engenharia financeira poderiam viabilizar este tipo de contratação. Um grande nome, acompanhado de um bom projeto, se paga. Vende mais camisas, aumenta a adesão de sócios-torcedores, leva mais público ao Maracanã e por aí vai. Dez mil novos sócios “Tricolor de Coração” renderiam ao Fluminense R$ 1 milhão por mês. Repito, craque se paga! Até mesmo um patrocinador master. Para o parceiro, um atleta do nível do Lucas vestindo a sua marca já começa a dar retorno.
Além disso, há jogadores no elenco do Fluminense que tendem a não continuar em 2018, como Diego Cavalieri, Marquinho, Gum e Pierre. Somados, recebem mensalmente mais de R$ 1,5 milhões em salários e direitos de imagem. A saída desses atletas traria um alívio ao caixa do clube, que precisa diminuir custos. Em contrapartida, abre espaço na folha para a chegada de um potencial ídolo, promessa de campanha do presidente Pedro Abad. Fica a dica.
Saudações tricolores!