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Vai se catar, Marcelo Oliveira!

Crys Bruno

Oi pessoal! Três jogos! Três zagueiros! Até com três volantes e: – esculachado pelo Flamengo sem criar nada no jogo; – vitória sobre um Atlético(MG) que perdeu gols incríveis, incluindo um pênalti enquanto seu goleiro não fez uma defesa difícil; –  e a entrega da vitória num mata-mata, que vale vaga para uma semifinal, por uma covardia que indignifica qualquer esportista. Senhoras e senhores tricolores: cautela é diferente de covardia. Repetindo: a covardia é paralisante, dá campo e coloca o adversário no jogo, com moral, já que o seu time se diminui, demostrando fraqueza. Cautela é pensar antes de agir, mas agir. Jogar com inteligência, fechar espaços, mas sem deixar de agredir. Marcelo Oliveira, assim como estava o Abel, foi covarde. Três zagueiros, três volantes, um meia na ponta direita para segurar 1×0. A limitação técnica do elenco é agravada pela covardia. Limitação técnica igual a da maioria dos times do continente sul-americano, aliás. Nem a torcida do Coxa admitiria uma escalação dessas! Mas a diretoria do Fluminense aceita tudo. O treinador, no meu clube, pode inventar e nos diminuir porque é assim que eles vêem a camisa mais importante da história do futebol no Rio de Janeiro: um clube de merda. Perdoe-me a expressão de baixo calão, é mera tradução ou sinônimo das atitudes e escolhas dessa gente que destrói o Fluminense. Nesse meio, entre esses jogadores incansáveis e uma diretoria assassina, que não sabe a diferença entre uma bola de futebol e de pólo aquático, está uma torcida amassada entre a paixão,  o carinho, a luta íntima para suportar esse desprezo e descaso e outra parte da torcida já entregue, passiva e que aceita que o Fluminense seja meramente um figurante pequeno, inexpressivo. Por conta de uma infeliz derrota para o Internacional, no Maracanã, Marcelo Oliveira trocou o que se via e ele construía com bons desempenhos pelos números que omitem 90% do que é necessário prever, ver e rever durante o jogo. Ainda há tempo de abdicar dessa covardia excessiva, paralisante. Pois quando se atua com três zagueiros e um primeiro volante sem saída de bola abre-se o meio-campo para o adversário dominar e isola-se o ataque. Basta o oponente marcar o lado, o que é fácil porque não precisa marcar Ibañez, Gum, Digão e Richard – na saída de jogo, só cercar; depois, grudar em Sornoza, fazer um sanduíche com a dupla de zaga no Luciano e pronto: você engessa o Fluminense sem precisar de jogadores melhores, superiores, coisas assim. Por isso tudo, quarta-feira que vem, Marcelo Oliveira fará a sua prova final de recuperação: se mantiver essa escalação burra, arriscada e covarde, me mostrará que é somente um Ricardo Drubscky com grife. Grife conquistada por ser um ex-jogador de talento, mas com títulos que mais o clube dá ao técnico do que o contrário. Afinal, tenta só escalar 3 zagueiros, 3 volantes mesmo no pior elenco do Cruzeiro? No pior elenco dos já recentemente rebaixados Coritiba e Palmeiras? Não volta nem na manhã seguinte. Mas no Fluminense do Abad, a marionete, boi de piranha ou bonequinho da Flusócio, parece perfil obrigatório o técnico ter que colaborar nessa mutação laborial do “clube tantas vezes campeão” para o menor, o mais irrelevante e insosso clube do país. Parabéns aos responsáveis! Vocês têm feito um trabalho brilhante nesse aspecto. Mas, quanto a mim? Ah, não tenho saco, então, me resta torcer para que se tenham ainda Conselheiros e torcedores profissionais com sacos para expurgarem essa desgraça de vermes do FLUMINENSE FOOTBALL CLUB. E a curto prazo, que o Marcelo Oliveira faça aquele gesto de homem da porra, queime minha língua, exploda meu coração de alegria porque não quero ter razão, só ver feliz a minha torcida e a bandeira verde, branca e grená tremulando triunfante sob os braços do Cristo Redentor. Não conseguiremos nada com 700 defensores e só 3 jogadores ofensivos. No máximo e, se tudo correr bem, bem logo, se livrar do rebaixamento. Toques rápidos – o ataque, isolado, sem volume de jogo, que tem duas, três bolas em 90 minutos, é culpado por não matar o jogo, segundo o técnico. – seria cômico se não fosse trágico levar um gol de cabeça de um jogador com 1.72m, enquanto Danielzinho e Sornoza não podem jogar juntos porque diminuiria a estatura do time. Vão treinar basquete e rugby, seus engodos ! – os atacantes, mesmo com 900 zagueiros e 300 volantes que só marcam, que voltam na linha defensiva para marcar, precisam ter pulmão de Superman, pernas do Hulk, agilidade do Homem-Aranha e ainda o raciocínio e poder de decisão rápidos como do Batman. – Vai se catar, Marcelo Oliveira, Teixeira, “Bobeira”! -Vai se catar, Abad, “Abundis”, Simones, (Flu) sócios do saqueamento, invasores, infratores, fraudulentos! – Não aguento mais isso. CONTAGEM REGRESSIVA para o fim da gestão desgraçada da Flusócio: 1 ano e 66 dias. ST. Imagem: Lucas Merçon/Fluminense F.C.

Bacharel em Direito com Especialização em Gestão Profissional no Futebol pelo Centro Universitário Internacional. Escrevo sobre futebol desde 2009 quando comecei no Jornal da Cidade, Niterói. Com passagens pelo FEA, Flu&Etc e Panorama Tricolor, desarmo melhor que o Richard, cruzo melhor que o Leo, marco melhor que o Airton , lanço melhor que o Jádson, finalizo melhor que o Marcos Jr, corro mais que o Gum e jogo mais que o Pedro. Ops, "esta" foi mentira. Rs.

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