A Unimed-Rio, presidida por Celso Barros, que pleiteia o cargo máximo do Fluminense, entrou com uma ação na Justiça contra o clube. A cooperativa de saúde cobra R$ 21 milhões do Tricolor referentes a transações de jogadores durante o período do patrocínio. A informação é do jornal O Globo.
A empresa, por meio da Unimed Participações – criada para investir em jogadores -, afirma ter direito nas negociações do lateral-direito Wellington Silva, dos meias Thiago Neves e Wagner, do zagueiro Digão e do atacante Rafael Sóbis.
– Eles não honraram o compromisso. O nosso departamento jurídico analisou os contratos e chegou ao valor de R$ 21 milhões. Temos todos os contratos assinados pelo presidente Peter Siemsen. Vamos cobrar na Justiça – afirmou Celso Barros.
Confira abaixo caso a caso:
RAFAEL SOBIS
Em 2012, o Fluminense comprou em definitivo o atacante Rafael Sóbis com dinheiro desembolsado pela ex-patrocinadora. No fim de 2014, o jogador rescindiu o contrato amigavelmente e se transferiu para o Tigres, do México. A Unimed alega que deveria ser ressarcida.
WELLINGTON SILVA
Em 2013, Wellington Silva teve 50% dos direitos econômicos adquiridos ao Resende e Flamengo. O contrato do lateral se encerrou no fim de 2015 e foi renovado esta semana. Neste caso, a empresa entende que o clube deveria ter pago pelos direitos econômicos, antes da renovação.
THIAGO NEVES
No mesmo ano, Thiago Neves foi vendido para o Al-Hilal, da Arábia Saudita, por R$ 18 milhões, sendo que a a ex-patrocinadora detinha 80% do jogador.
DIGÃO
O zagueiro Digão foi para o mesmo time de Thiago Neves em 2013. Os sauditas compraram o jogador da base tricolor por € 2 milhões (cerca de R$ 6,5 milhões à época). A Unimed Participações também tinha parte do jogador.
WAGNER
O futebol chinês tirou o meia Wagner do tricolor em julho do ano passado. A negociação com o Tianjin Teda foi de cerca de € 4 milhões e somente 20% dos direitos econômicos pertenciam ao Flu.