Oi pessoal! Quando o sorteio indicou o Cruzeiro como adversário da Copa do Brasil, a maioria de nós jogou a toalha. “Já era!” disse um; “Adeus, Copa do Brasil” falou outro. Isso foi em 2 de maio. Eu respondia: estou dando print! Sabia que seria difícil, mas muito mais pelo Fluminense ser um time iniciando um processo de formação do que por ver o Cruzeiro como esse timaço que os “químicos” (comentaristas da TV) vêem. Três dias depois, o Fluminense vence “o melhor time do Brasil”, virando uma peleja em que perdia por 3×0 com 20 minutos de jogo. Já era o 2° do “melhor time do Brasil” que vencemos com autoridade – quando o Grêmio quis voltar para o jogo não conseguiu, pois estava dominado pelo time de Diniz. O 1° tinha sido o Flamengo, na semi-final da TG. Aí, você sabe… É perder clássico. E então o grande jogo da “eliminação certa.” Aí, você sabe… É perder jogador decisivo. Pedro, vetado por conta de uma pancada, não se recuperou em 3 dias, ficando fora do jogo… P.S. E foi convocado para a Seleção Olímpica para jogar num daqueles torneios “para inglês ver”, ou melhor, encontro de empresários e dirigentes e staff disso, manager daquilo. Aí, você não esperava! Enquanto eu perambulava pelo Maraca, vi a escalação com 1 volante baixinho e magro e 3 meias e que a bravura e convicção do Fernando Diniz não perderam energia. “Ah, esse é o Fernando Diniz que conheço, pô!”, vibrei em silêncio. Aí, nem eu esperava que mais um da série “melhor time do Brasil”, Cruzeiro, não fosse ver a cor da bola em 90 minutos de jogo. Sabia que a Raposa teria que jogar muito para nos vencer. Só que o bom e ainda favorito à vaga, no esquema do Diniz, foi cercado e encurralado por um meio-campo que gira em pirâmide (Ganso – Allan e Daniel não param de se deslocar). Sem ver a cor da bola, o Cruzeiro não conseguiu entrar no jogo. Aí, como a torcida inteira do Fluminense sabe… Rodolfo, apesar de ter uma história de superação de aplaudirmos de pé, é o pior (e a briga é boa) goleiro que vi com a camisa de “São Castilho”. E entregou outro gol. As vaias ecoam com força. Injustiça? Não. Rodolfo tem falhado com frequência. É o Muralha no Fluminense… Já tinha entregue a paçoca para Gabriel (FlaxFlu); para o Goiás (a bola passou por dentro da barreira, ao lado dele); no quarto gol do Grêmio (bola de escanteio no 1° pau e ele paradão, paradão); no 1° gol do Santa Cruz, em Recife (a bola do cabeceio passou entre as duas mãos dele) e nessa semana, mais um “chuta que aceito”. Era outra bola defensável. No único ataque perigoso do adversário. No único momento que o time precisou do arqueiro e, de novo, ele falhou. 1×0 seria uma aberração do tamanho do gol perdido por Ewandro, da lentidão do Luciano, do apito do irmão “de Oliveira” e da demora que tem esse meu técnico maravilhoso em substituir. Entendo duas coisas: 1 – Marcos Paulo e João Pedro jamais já estariam no time de cima se o técnico fosse aquele (s) outro (s)… 2 – um frango sempre desestabiliza um time que domina a peleja e não faz seu gol. Era necessário esperar reorganizar para os meninos entrarem, senão, ficariam perdidos. E assim foi! E a torcida inteira do Fluminense sabia que podíamos esperar algo do Marcos Paulo e João Pedro mais do que esperamos de A, B, C tratados como “reforços”. Uma bola na trave num lindo arremate do MP. E o gol de quem chega ágil e com o pé na fôrma do menino JP como se atendendo ao canto que entoávamos na arquibancada: “À bênção, João de Deus”. No último lance do jogo, o menino João manteve viva nossa fé na Classificação. Mesmo em Minas. E espero já sem Rodolfo. Ele, os companheiros, o trabalho do Diniz e, nós, torcedores, precisamos ser preservados. Agenor não é nome de jogador? Pode ser… Nem é goleiro para Fluminense também não. Só que não levaria esses gols que Rodolfo têm levado. Sábado tem mais Cruzeiro. Pelo Brasileiro. No Maraca. Importante pontuar nessa tabela covarde da CBF : 8 pelejas antes de parada longa para a Seleção e um clube ter 4 jogos fora de casa e 2 clássicos. Meu Deus! Então, vamos vencer, Nense! Depois é reencontrar a Raposa só no dia 5 de junho, no jogo que definirá a vaga da Copa do Brasil. E pode ser que nessa um “Já era!” ou “Adeus, Copa do Brasil” se tornem um “O Fluminense é f**beep**” ou “O campeão voltou!”. Já dá para torcer. Já competimos. Agora, para disputarmos, só com um goleiro. Com Rodolfo, desculpe, mas não tem postura e característica de time que aguente. Não é crucificar. Vamos parar de “mimimi”. Rodolfo pode até não ser ruim assim mas está muito mal e comprometendo bastante. Não se pode é pôr o interesse pessoal acima do geral. E geral está desesperada com as atuações dele. ST. Imagem: reprodução.