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Um goleiro para ontem!

Crys Bruno

Oi pessoal! Quando o sorteio indicou o Cruzeiro como adversário da Copa do Brasil, a maioria de nós jogou a toalha. “Já era!” disse um; “Adeus, Copa do Brasil” falou outro. Isso foi em 2 de maio. Eu respondia: estou dando print! Sabia que seria difícil, mas muito mais pelo Fluminense ser um time iniciando um processo de formação do que por ver o Cruzeiro como esse timaço que os “químicos” (comentaristas da TV) vêem. Três dias depois, o Fluminense vence “o melhor time do Brasil”, virando uma peleja em que perdia por 3×0 com 20 minutos de jogo. Já era o 2° do “melhor time do Brasil” que vencemos com autoridade – quando o Grêmio quis voltar para o jogo não conseguiu, pois estava dominado pelo time de Diniz. O 1° tinha sido o Flamengo, na semi-final da TG. Aí, você sabe… É perder clássico. E então o grande jogo da “eliminação certa.” Aí, você sabe… É perder jogador decisivo. Pedro, vetado por conta de uma pancada, não se recuperou em 3 dias, ficando fora do jogo… P.S. E foi convocado para a Seleção Olímpica para jogar num daqueles torneios “para inglês ver”, ou melhor, encontro de empresários e dirigentes e staff disso, manager daquilo. Aí, você não esperava! Enquanto eu perambulava pelo Maraca, vi a escalação com 1 volante baixinho e magro e 3 meias e que a bravura e convicção do Fernando Diniz não perderam energia. “Ah, esse é o Fernando Diniz que conheço, pô!”, vibrei em silêncio. Aí, nem eu esperava que mais um da série “melhor time do Brasil”, Cruzeiro, não fosse ver a cor da bola em 90 minutos de jogo. Sabia que a Raposa teria que jogar muito para nos vencer. Só que o bom e ainda favorito à vaga, no esquema do Diniz, foi cercado e encurralado por um meio-campo que gira em pirâmide (Ganso – Allan e Daniel não param de se deslocar). Sem ver a cor da bola, o Cruzeiro não conseguiu entrar no jogo. Aí, como a torcida inteira do Fluminense sabe… Rodolfo, apesar de ter uma história de superação de aplaudirmos de pé, é o pior (e a briga é boa) goleiro que vi com a camisa de “São Castilho”. E entregou outro gol. As vaias ecoam com força. Injustiça? Não. Rodolfo tem falhado com frequência. É o Muralha no Fluminense… Já tinha entregue a paçoca para Gabriel (FlaxFlu); para o Goiás (a bola passou por dentro da barreira, ao lado dele); no quarto gol do Grêmio (bola de escanteio no 1° pau e ele paradão, paradão); no 1° gol do Santa Cruz, em Recife (a bola do cabeceio passou entre as duas mãos dele) e nessa semana, mais um “chuta que aceito”. Era outra bola defensável. No único ataque perigoso do adversário. No único momento que o time precisou do arqueiro e, de novo, ele falhou. 1×0 seria uma aberração do tamanho do gol perdido por Ewandro, da lentidão do Luciano, do apito do irmão “de Oliveira” e da demora que tem esse meu técnico maravilhoso em substituir. Entendo duas coisas: 1 – Marcos Paulo e João Pedro jamais já estariam no time de cima se o técnico fosse aquele (s) outro (s)… 2 – um frango sempre desestabiliza um time que domina a peleja e não faz seu gol. Era necessário esperar reorganizar para os meninos entrarem, senão, ficariam perdidos. E assim foi! E a torcida inteira do Fluminense sabia que podíamos esperar algo do Marcos Paulo e João Pedro mais do que esperamos de A, B, C tratados como “reforços”. Uma bola na trave num lindo arremate do MP. E o gol de quem chega ágil e com o pé na fôrma do menino JP como se atendendo ao canto que entoávamos na arquibancada: “À bênção, João de Deus”. No último lance do jogo, o menino João manteve viva nossa fé na Classificação. Mesmo em Minas. E espero já sem Rodolfo. Ele, os companheiros, o trabalho do Diniz e, nós, torcedores, precisamos ser preservados. Agenor não é nome de jogador? Pode ser… Nem é goleiro para Fluminense também não. Só que não levaria esses gols que Rodolfo têm levado. Sábado tem mais Cruzeiro. Pelo Brasileiro. No Maraca. Importante pontuar nessa tabela covarde da CBF : 8 pelejas antes de parada longa para a Seleção e um clube ter 4 jogos fora de casa e 2 clássicos. Meu Deus! Então, vamos vencer, Nense! Depois é reencontrar a Raposa só no dia 5 de junho, no jogo que definirá a vaga da Copa do Brasil. E pode ser que nessa um “Já era!” ou “Adeus, Copa do Brasil” se tornem um “O Fluminense é f**beep**” ou “O campeão voltou!”. Já dá para torcer. Já competimos. Agora, para disputarmos, só com um goleiro. Com Rodolfo, desculpe, mas não tem postura e característica de time que aguente. Não é crucificar. Vamos parar de “mimimi”. Rodolfo pode até não ser ruim assim mas está muito mal e comprometendo bastante. Não se pode é pôr o interesse pessoal acima do geral. E geral está desesperada com as atuações dele. ST. Imagem: reprodução.

Bacharel em Direito com Especialização em Gestão Profissional no Futebol pelo Centro Universitário Internacional. Escrevo sobre futebol desde 2009 quando comecei no Jornal da Cidade, Niterói. Com passagens pelo FEA, Flu&Etc e Panorama Tricolor, desarmo melhor que o Richard, cruzo melhor que o Leo, marco melhor que o Airton , lanço melhor que o Jádson, finalizo melhor que o Marcos Jr, corro mais que o Gum e jogo mais que o Pedro. Ops, "esta" foi mentira. Rs.

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