Dono de uma das melhores categorias de base do país, respeitada também no mercado internacional, o Fluminense vê seus concorrentes estaduais cada vez mais próximos no que tange o número de conquistas nos últimos anos. No caso do Flamengo, entretanto, pelo menos em um sentido o rival já ultrapassou o clube das Laranjeiras: em investimentos das categorias inferiores.

Enquanto que o Fluminense investiu cerca de R$ 15 milhões (incluindo o STK Samorin) no ano passado, o Rubro-Negro abriu os cofres e injetou R$ 20 milhões em suas jovens promessas. A diferença deve ser ainda maior em 2018. Há três meses, por exemplo, o Flamengo comemorou o primeiro título internacional de sua base na história. O rival, inclusive, possui três dos jogadores abaixo dos 21 anos mais caros do país: Vinícius Júnior, negociado por 45 milhões de euros, Paquetá (com proposta de 50 milhões de euros da Juventus) e Lincoln, com multa rescisória na casa dos 50 milhões de euros também.

 
 
 

Já o Fluminense vê em Pedro sua “mina de ouro”, embora os valores não cheguem nem perto dos praticados pelo Fla. Tanto que, dificilmente, o clube recusaria uma proposta na casa dos 15 milhões de euros, para liberar o centroavante, dada a complicada situação financeira da instituição.

Base com mais viagens para competições nos últimos cinco anos, Xerém vinha sendo muito criticada por conta dos gastos envolvidos nestas competições. Para participar do Torneio de Oberndorf, Tricolor teria que desembolsar US$ 50 mil (cerca de R$ 185 mil), o que não é bem visto por grande parte da cúpula do clube. Por isso essa e outras competições fora do país foram preteridas pelo clube verde, branco e grená.