Cacá (à direita) é torcedor do Fluminense. Seu pai e seu irmão, Galvão e Popó Bueno, respectivamente, são Flamengo

Narrador, Galvão Bueno é torcedor do Flamengo. Seu filho, o piloto de Stock Car Cacá Bueno, no entanto, é Fluminense. O corredor, inclusive, afirmou, em programa do canal SporTV, que o pai não é dos mais exaltados pelo clube e não o forçou a seguir sua paixão. Assim, acabou optando pelo Tricolor.

– O meu irmão (Popó) é flamenguista (…). O meu pai fala que é flamenguista hoje, mas é um flamenguista de araque, de centro. Ele não levava a gente no estádio para ver o Flamengo, não estimulava a torcer. Ele sempre foi muito moderado. Ele gostava do Flamengo, mas ele levava a paixão clubística bem colocada no canto. As pessoas demoraram muitos anos para descobrir – disse, atribuindo à ética de Galvão o fato dele não demonstrar tanto o seu lado rubro-negro:

 
 
 

– Acho que era por ética. Ele consegui separar. Muita gente não sabia para quem ele torcia por muito anos (…) Ficou muito livre em casa, e a gente começou a frequentar o estádio para ver de tudo. Ele ia fazer um jogo, e a gente ia ver todos os times. Eu nasci em 76. Quando eu comecei a entender mais futebol, com sete, oito, nove anos, 83, 84, 85, o Fluminense ganhava tudo, campeão brasileiro, tricampeão carioca, casal 20 (Assis e Washington). Eu comecei a me apaixonar pelo clube e virei tricolor. Ele não reprimiu, nunca se incomodou. Depois de muito tempo, ele veio falar: “Pô, você não virou flamenguista. Dei para você camisa do Zico, da Udinese”.

Ao entrar ao vivo por telefone no mesmo programa que o filho, Galvão não deixou por menos e deu um puxão de orelha.

– Queria perguntar para o Cacá. Que história é essa de Flamengo light? Flamengo light não existe. Teve campeonato do Flamengo nos anos 50, com cinco anos de idade eu estava no Maracanã – disparou.