Em sua estreia no Fluminense, Mano Menezes escalou o time com quatro atletas no meio-campo. Três volantes – André, Martinelli e Alexsander – e Ganso mais a frente. Na entrevista coletiva após o empate com o Criciúma em 1 a 1 foi indagado porque não repetiu a formação contra Fortaleza no fim de semana e na última quinta-feira.
Mano dá a entender que deve repetir a formação com apenas três no meio-campo, justificando que o uso de um quadrado na estreia se deu pela má fase do Fluminense aliado à capacidade do adversário, o Internacional, mesmo no Maracanã.
– Talvez seja uma das primeiras vezes na minha carreira que alguém me cobra pra botar um volante (risos). A gente precisa construir vitórias e as vitórias vêm de uma estruturação de equipe. Acho que Marquinhos, até por ter sido utilizado como lateral antes, consegue me dar não só recuperação e recomposição da equipe como parte ofensiva. A questão de ter feito André, Martinelli e Alexsander no primeiro jogo era em função de uma estreia, um momento bem difícil, com meio-campo muito forte que é o Internacional. Então optamos por isso. Mas a equipe não conseguiu também contra o Internacional criar muitas oportunidades e precisamos criar oportunidades. Vamos tentar achar um equilíbrio disso. Às vezes o equilíbrio é estar num tripé (de volantes). A questão é que o Ganso é um armador. Então geralmente quando você coloca um tripé mais o Ganso você precisa que ele atue muito a frente. Ganso não tem por características entrar tanto na área para fazer profundidade. E o time se ressente dessa profundidade. Marquinhos dá as duas coisas, assim como Alexsander também dá infiltração pela esquerda, mesmo entrando como um volante. Cada jogo tem sua situação, mas o importante é estarmos estáveis e confiáveis como equipe em todos os sentidos seja para defender quanto para atacar.