Ao passo que são muitos os casos de violência ligadas às facções de torcidas mais antigas, os movimentos de torcedores com perfis pacíficos vêm ganhando muito espaço nas arquibancadas do Rio de Janeiro. São os casos da Bravo 52, do Fluminense, Loucos Pelo Botafogo e Guerreiros do Almirante, do Vasco.
Tais movimentos têm como inspiração as barras argentinas.
– Isso ficou evidente especialmente no Botafogo, em que a Loucos é disparado a maior – disse o major Silvio Luiz, do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe).
– Temos uma relação que está melhorando (com as demais organizadas). Ainda não é a ideal, mas nem marido e mulher têm uma relação perfeita – explica Mateus Melo, integrante da Bravo 52, torcida que sucedeu a Legião Tricolor. – O nosso estilo é totalmente diferente, mas a gente tem de se respeitar. Eles já têm uma história na arquibancada – comentou.