Filhos de Hudson!
O Fluminense precisa ser estudado! Nenhum time, na face da terra, possui tamanha vocação para trazer de volta à vida adversários moribundos.
Ontem, na Vila Belmiro, o desfibrilador tricolor operou mais um milagre. O time de Marcão & cia conseguiu ressuscitar um Santos esfacelado, que havia vencido apenas um jogo nas últimas dez partidas.
Cambaleante, o Fluminense vai do céu ao inferno em questão de dias e parece colocar em risco a classificação mais fácil para a Copa Libertadores dos últimos tempos.
Mas a culpa é de quem?
A gênese do calvário tricolor pode ser explicada pelas decisões que foram tomadas no início da temporada. A escolha do treinador e as contratações esdrúxulas fazem parte do pacote, mas é importante que observemos os erros atuais, que se agarram como um lustre em nosso time.
Poderíamos citar o modelo de jogo modorrento ou a incrível pobreza de ideias, mas são elementos que não podem ser modificados do dia para a noite. Demandam tempo e capacidade, luxos dos quais o atual Fluminense não dispõe.
Em vez disso, vamos nos ater às situações que podem ser alteradas agora, em um piscar de olhos.
Primeiramente, a torcida tricolor gostaria de entender a engenharia diabólica feita para manter o sr. Caio Fernando de Oliveira, vulgo Caio Paulista, no time titular do Fluminense.
Luiz Henrique e John Arias são sacrificados em prol da manutenção de um atleta que erra, rigorosamente, todas as jogadas.
Quem ganha com isso?
O homem de R$ 16 milhões precisa sentar no banco. Deus te abençoe!
Para completar, temos um cidadão completamente perdido no meio de campo. Talvez, a labirintite seja a real culpada pelas más atuações, já que ele não consegue parar em pé, mas o fato é que entre carrinhos e chutões, Yago Felipe vem irritando e comprometendo o time do Fluminense.
A verdade é que vestir camisa retrô e pintar um fusca com as três cores que traduzem tradição compram o discernimento de parte da torcida, mas apenas durante um período limitado.
Enfim, se falta tempo e capacidade para modificar a forma de jogar, que, pelo menos, não falte coragem para mudar as peças que não funcionam.
É bom lembrar que o Fluminense ainda enfrentará times como Juventude, Sport, Grêmio e Chapecoense, que estão na UTI da série A do Campeonato Brasileiro.
Algo precisa ser feito para que o desfibrilador não volte a funcionar!
Pelo contrário, precisamos fazer como o personagem do ilustre tricolor Jô Soares no imortal humorístico Viva o Gordo e, de uma vez por todas, ”TIRAR O TUBO” dos adversários.
Que venha o Ceará!