Barcelos tietou Fred em aeroporto em 2012 (Foto: Arquivo pessoal)

Danilo Barcelos já mostrou ser um jogador que gosta da resenha. Algo que tem em comum com Fred, a quem já conhece de longa data. Afinal, os dois estiveram juntos no Atlético-MG em 2017. O lateral-esquerdo entregou algumas das histórias com o atacante do Fluminense.

— Ele que tem de me pagar o churrasco (o atacante o cobrou em rede social). Nos jogos lá do Atlético pela Libertadores e pelo Mineiro, que fomos campeões juntos, de cinco ou seis assistências que tenho, se foram seis, foram cinco nele. Se foram cinco, quatro para ele. E aqui estou devendo ainda pra ele, mas vai sair. Lá tinha ele e o Lucas Pratto, os dois em grande momento. O técnico era o Roger (Machado). Não tinha como botar os dois. Ele, na brincadeira, na resenha mesmo, chegava em mim: “Zidanilo, quando eu jogar, cruza para mim. Olha para mim na área. Quando for o Pratto, rola para trás. O Carioca está chutando bem de fora da área e segue o baile”. Mas era na resenha. Acabou que quase todos os meus jogos, os dois foram juntos. Não deu para rolar esse plano dele (risos). O Dom é muita resenha. Todo dia na maior alegria. É um cara fantástico. E mandava eu rolar pro Carioca chutar de fora da área. Carioca tem 300 jogos no Galo e um gol. Tá chutando bem aonde, cara? – disse ao podcast do ge.

 
 
 

Outra curiosidade foi uma foto que Danilo tirou com Fred ainda em 2012, quando se encontraram no aeroporto. À época, o lateral-esquerdo dava seus primeiros passos como profissional e o centroavante já era um ídolo tricolor. Ele lembra como foi:

— O Fred foi um ídolo no Cruzeiro e na minha infância tive história com o Cruzeiro. Joguei no Atlético, fui feliz lá. Mas na infância, joguei no Cruzeiro, meu pai torce pro Cruzeiro. Tanto que meu ídolo é o Alex, não escondo isso. Nessa época estava emprestado do América pro Anápolis, de Goiás. Fiz vários empréstimos no América. Encontrei com ele no aeroporto e o Fluminense tava muito bem nessa época, em 2012. Aproveitei pra tirar uma foto e mandar pro meu pai. Depois mostrei essa foto pra ele. Temos várias fotos juntos agora e guardo com muito carinho. Acho que ele tava com o pai dele naquele dia. Eu estava indo pro Anápolis. Acho que contei pra ele que eu era do América, conversamos um pouquinho. Talvez, nunca imaginaria que jogaria do lado dele. É um cara que vai ser lembrado durante décadas.