Oi pessoal!

 
 
 

Eu sei, eu sei, “alegria de pobre dura pouco” mas vibrei com a postura implementada por Marcelo Oliveira de adiantar a marcação e pressionar a saída de bola do São Paulo no primeiro tempo.

Até capturei na transmissão da TV Globo um desses momentos de plenitude que senti e me desculpo com a baixa qualidade da imagem, embora emblemática para mim.

Não esperava e era o que eu mais pedia. Era o mínimo. Pois, por mais tecnicamente ruins, jogamos contra adversários que têm também seus Franksteins da bola.

Nós tínhamos mais do que o São Paulo? Sim. Inegável. Mas atuar acovardado na primeira linha defensiva não dava mais.

Nesse mood retranca, além de pedir para levar o gol, o time se desmoraliza diante do oponente que o vê temeroso e se enche de moral e confiança.

O São Paulo, líder absoluto do Brasileiro, viu um Fluminense posicionado como time grande que é, mesmo não sendo um grande time.

Isso surpreendeu o time paulista e o enervou pela demora do primeiro gol, que não conseguiu, numa partida que todos esperavam a sua vitória”facim,facim”.

A cotovelada idiota do Diego Souza provou o que afirmo acima. Ponto para Marcelo Oliveira que fez seu papel: subindo a marcação, evita-se que o adversário inicie a jogada com liberdade e calma e nos encurrale na grande área defensiva.

Que alívio e esperançá senti. Porque, repito, luto e não admito mais ver o Fluminense atuar feito um micróbio. Nem precisa disso, no futebol brasileiro atual, onde a diferença do melhor para o pior é pequena.

Sim, a nossa qualidade técnica está no nível dos anos 90 (e até menor). Mas a queda bruta dela é geral.

Nos anos 90, a diferença dos melhores era infinitamente maior que nossos elencos da cultura (Obrigada por matar na mosca, Bruno Leonardo) do “bom, bonito e barato” de Fabio Egypto à Flusócio.

Hoje não se precisa ter um grande time para ser competitivo, mas a Flusócio é vil e extrapola, arriscadamente, nas apostas de contratações absurdas, ridículas e, por isso, suspeitas.

No 2° tempo, vimos a dificuldade técnica se unir à mudança de postura que até então agredia na marcação e ataque.

Dentro das possibilidades, o jogo estava em nossas mãos, mas após o 1×0, o time se vestiu daquele vício nojento de time pequeno que administra o resultado, até a falta de inteligência, simplicidade e noção do Ayrton Lucas, como a cara da Flusócio (e Abel em 2018), de time covarde e medroso, devolver o presente e dar o gol que nos tirou 2 pontos.

Nunca disse que nosso elenco era bom. Apenas afirmei e afirmo que não fica a dever a maioria dos times da competição, não devendo assim, atuar feito um micróbio. Aí, não! Aí, é se apequenar demais.

Abusando do direito de errar, mentir, fraudar, gastar em contratações suspeitas enquanto vende qualquer jogador melhorzinho que deslancha no profissional, a hediondez da Flusócio não pode entrar em campo com o jogador que veste essa camisa, por pior tecnicamente que ele seja.

Pela primeira vez, em anos do atual grupo que administra o clube, eu vi o time do Fluminense jogar com a postura de um grande, mesmo tecnicamente inferior e em mau momento.

Foi, sim, em termos de postura, uma esperança, que o técnico tricolor tem que manter, afinal, a retranca como proposta de 90 minutos de jogo não evita derrotas e raramente constrói vitórias.

Perderemos também com essa postura de adiantar a marcação, mas só com ela conseguiremos as vitórias que precisamos para chegar aos 47 pontos o mais breve possível.

Por isso, estarei lá no Maraca, quinta! Para apoiar essa nova postura e fazer com meu canto que o jogador do meu time não se sinta, mesmo com deficiências, pior do que quem joga no Vitória e Botafogo.

Ao ataque, Fluzão! Que venham os seis pontos!!!

Toques rápidos

– Foi louvável Marcelo Oliveira tirar um volante e pôr um atacante no intervalo, com um a mais. Escolheu o atacante sem velocidade e errou aí. Mas já vi treinadores adorados, idolatrados, salve, salve, que deixariam os três volantes.

– Kayke não dá. Está totalmente distante do ritmo dos outros e da temporada. E não temos tempo para esperar por ele.

– Vale ressaltar que Luciano se destacou atuando de centroavante no Corínthians até se contundir. É inexplicável ele não ser o substituto direto de Pedro. Até mesmo o Junior Dutra. Nunca o Kayke que chegou ontem e já teve 180 minutos direto como titular sem produzir nada, nem chute torto, longe do gol.

– Por isso tudo, as ausências no banco e até entrando para jogar de Pablo Dyego e Daniel são um mistério para mim.

– Se são eles que entram nos lugares de Jadson e Sornoza, com toda dificuldade, estou certa de que criaríamos mais chances de gol com Luciano ou Junior Dutra na finalização, não armando.

– O elenco tem dificuldades técnicas como 15 dos 20 clubes que disputam o Brasileiro, por isso, Marcelo, não pode não ver a diferença gritante de lucidez entre Danielzinho e Dodi; Luciano e Kayke.

– E pela primeira vez, senti horror do comportamento do Sornoza em campo. Mesmo com um a mais, se omitiu, trotou, não tentou uma jogada vertical. Sai fora! Não quer jogar mais aqui, nem volte do Equador! Não ferra!

– Onde estão as pessoas de bem do Fluminense que não varrendo de nós essa temeridade e desgraça administrativa chamada Flusócio?

Quinta é Maraca! Apoio total pelos três pontos. Vamos vencer, Nense!

Imagem: capturada – TV Globo