A CBF testou, no último domingo, no jogo entre Athletico-PR e Flamengo, em Brasília, pela Supercopa do Brasil, o VAR remoto. Enquanto a partida acontecia no Mané Garrincha, o árbitro de vídeo foi montado na sede da confederação, no Rio de Janeiro, a mais de 1.100 km de distância. Agora, a entidade quer utilizar tal tecnologia também no Campeonato Brasileiro.
Para seu funcionamento, o aparato contou com a fibra ótica para funcionar. Não houve problemas entre o árbitro de campo e o de vídeo. Porém, a CBF quer fazer mais estudos antes de utilizar o VAR remoto durante as rodadas do Campeonato Brasileiro.
— Ainda é precoce para falar (sobre utilização no Brasileiro). Queremos ter segurança total antes de colocar em prática. É uma questão de confiabilidade e queremos ter 100% de confiança antes disso, para ter tranquilidade. Porque uma coisa é você ter um problema na cabine do VAR de um estádio. Outra é ter em um prédio e dar problema no VAR em todos os jogos da rodada – disse o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba.
Outra questão a ser debatida é o custo. A CBF precisará convencer aos clubes sobre essa situação. Por mais que a economia com viagens de árbitros possa parecer um trunfo, o gasto com a tecnologia e fibra ótica pode ficar ainda maior.