A possibilidade de o plano Sócio Futebol ser, em parte, terceirizado, ideia levantada pelo departamento de marketing do Fluminense, não é bem aceita por dirigentes de outras áreas do clube. O presidente Peter Siemsen baterá o martelo até o final deste ano.
Para o vice de marketing, Marcello Gonçalves, a união a uma empresa seria fundamental para alavancar o número de associados, que hoje está próximo de 24 mil. A meta no início de 2014 era fechar o ano com 50 mil, mas com a mudança no comando da área – saiu Idel Halfen e entrou Marcello – este número caiu para 35 mil.
– Queremos terceirizar algumas atividades que não têm necessidade de serem do Fluminense. O call center, por exemplo. Podemos ter uma equipe de fora, com treinamento especializado, tecnologia melhor. E a empresa em questão oferece mais: uma melhor relação com o cliente a partir de um programa interligado de informações. Poderemos identificar gostos, oferecer serviços demandados pelos sócios. A questão é: necessitamos ter gestão mais parruda, o relacionamento com o cliente. Atualmente, ela está abaixo dos outros clubes. E isso tem um custo. Vamos gastar dinheiro com um software e pagar licenças mensais ou contratar uma empresa que faz isso? – defende Marcello.
Um dos opositores à ideia é o vice-presidente de projetos especiais, Pedro Antônio. Outros dirigentes questionam a necessidade de novos investimentos em uma época de dificuldade financeira – salários de funcionários e direitos de imagens dos jogadores chegaram a ficar dois meses atrasados sendo regularizados em novembro.