O presidente Mário Bittencourt concedeu entrevista coletiva nessa terça-feira, no CT Carlos Castilho, onde abordou diversos assuntos sobre a fase que vive o Fluminense. Em um dos momentos, foi perguntado e falou sobre os erros que o Tricolor possa ter cometido nessa temporada.
– Quando falamos de erros não são erros propositais, dolosos. São métodos que adotamos no início do ano e, repito, não temos nada ainda identificado: foi isso que gerou… Um vai em sequência do outro. Quando falo de erro, o fato de não ter tido pré-temporada por termos jogado o Mundial. Talvez poderia ter esperado. Não sou preparador físico, fisiologista, treinador. Eu sou gestor. Talvez a estreia possa ter sido cedo. Talvez tenhamos feito escolhas no início que poderiam ser diferentes. Antes de tentar voltar ao nosso estilo, poderíamos ter tentado voltar a vencer de forma mais pragmática… Talvez. O que tentamos descobrir aqui para aparar as arestas? Vamos conversando, perguntando a um e outro e encontrando o que achamos que possam ter causado. E então pensamos o que podemos mexer no momento – disse ele, que ainda complementou na sequência sobre o assunto:
– Tentamos jogar igual 2023 sem ter as mesmas condições de 23. Não vou ficar aqui apontando. Aconteceram coisas que talvez pudéssemos ter feito decisões diferentes. Quando perdemos, perdemos juntos. Quando não ganha, o ambiente também complica. Jogador sofre quando não ganha. Isso afeta em casa, afeta o mental. As pessoas acham que é sorte. O Cano não vem fazendo gol. Ano passado as coisas estavam confluindo. O desgaste emocional da falta de resultados, o desgaste físico somado, influi no desempenho. Precisávamos modificar alguma coisa e nesse momento a modificação do comando poderia trazer alguma coisa – finalizou.