Em dia de Assembleia Geral nas Laranjeiras para definir a possível antecipação das eleições no Fluminense, os sócios votam se Pedro Abad deixa o clube neste início de ano, abrindo caminho para um futuro presidente, ou permanece até o fim do mandato e fica até dezembro. Em entrevista ao NETFLU, Ricardo Tenório, membro do triunvirato com Mário Bittencourt e Celso Barros, que disputará o próximo pleito, reforçou que a antecipação é o melhor caminho, mas se esquivou sobre qual dos três concorrerá ao posto de mandatário.
– Hoje é um dia importante, onde vai estar prevalecendo a vontade do sócio. Foi manifestada pelo próprio presidente a vontade dele de sair, ele entendeu que é a melhor forma, e acho que é quase uma unanimidade que precisamos mudar. Ainda não decidimos (o candidato), mas definindo essa situação, se for o sim, vamos lançar uma chapa para concorrer e todos vão saber quem será. Fomos a única real oposição na ultima eleição, nos juntamos eu, Mário e Celso para essa e vamos entrar em um acordo. Acho que cada um de nós tem muito a contribuir para o clube – afirmou o ex-dirigente.
Tenório ainda rebateu o argumento de outra parte da oposição do clube de que a manobra para a antecipação das eleições no Fluminense seria ilegal, ferindo o estatuto do clube e se transformando em uma maneira de Pedro Abad fugir da renúncia. Para ele, o que tem que prevalecer é o bem do Fluminense, e nada mais.
– É dentro dos interesses do Fluminense e da legalidade total (a Assembleia para a antecipação). Eles podem ter os argumentos deles, mas entendo que o que tem que prevalecer é o bem do clube, e o melhor para o clube hoje é uma eleição democrática onde se escolha o novo presidente através do voto com mandato até 2022. Sou contra um mandato tampão com duas eleições no mesmo ano. O sócio não aguentaria, o clube não aguentaria e o futebol do Fluminense não vai aguentar – completou ele.