Diretoria esperava dinheiro da venda de Wendel para quitar dívida com o grupo (Foto: Divulgação)

A venda de Wendel ao Sporting, de Portugal, por 7,5 milhões de euros (cerca de R$ 29,3 milhões) paga aproximadamente dois anos de trabalho em Xerém. As divisões de base do Fluminense têm custo estimado anual de R$ 15 milhões (valor que abrange também o Samorin, projeto na Eslováquia). Responsável direto pela área, o diretor esportivo Marcelo Teixeira destaca o lucro obtido pelo clube com as negociações de jogadores formados em casa para o clube.

– Xerém arrecadou cerca de três vezes mais do que foi investido nos últimos anos. Veja quanto o clube já economizou utilizando atletas como Wendel, Scarpa, Douglas, Gerson e Kenedy. Se não tivessem sido revelados na casa, teriam gerado altos gastos para o Fluminense, que teria de ir ao mercado buscar estes jogadores e pagar valores altíssimos – disse.

 
 
 

O Fluminense arrecadou, nos últimos anos, cerca de R$ 145,6 milhões com vendas de jogadores. Casos de, além do volante, Gerson, Marlon, Kenedy e Biro Biro. Já para 2018 a previsão é de menos saídas e também, claro, menos dinheiro aos cofres. A projeção é de R$ 35 milhões levantados com vendas de jogadores. No ano passado, por exemplo, era de R$ 42,6 milhões.