Um dos dirigentes do departamento de futebol com mais tempo de casa, Marcelo Teixeira já viveu diversos momentos nas Laranjeiras. O diretor da categoria de base lembra que o cenário político atual pelo qual o Fluminense atravessa não é muito diferente do passado e que outras instituições já viveram a mesma situação. Teixeira ressaltou o “modelo político” dos clubes brasileiros.
– Os modelos dos clubes de futebol no Brasil são políticos. Os profissionais que hoje trabalham com futebol sabem que vão para um clube que vai ter eleição e isso, inevitavelmente, causa movimento. Vimos, esses anos, vários clubes que fizeram grandes mudanças no departamento de futebol de base, por exemplo, que hoje é minha área, onde os profissionais que estavam lá, faziam um grande trabalho e vieram pessoas novas, que procuraram usar pessoas da confiança deles. Acho que isso faz parte da cultura, do modelo dos clubes. Não dá para dizer se (crise política atual) foi mais ou se foi menos (intensa). O Fluminense sempre foi um clube político, com movimentação política – disse.