Homem forte do futebol do Fluminense, comandante do Time de Guerreiros, Abel Braga vem conseguindo mesclar bem o elenco tricolor, apesar dos últimos desfalques. Trabalhando com muitos atletas oriundos da base, o técnico explicou porque consegue se dar bem com tantos garotos recém entrados no futebol profissional.
– É a questão da confiança. Eu chamo eles de lado e tento passar a eles a maior confiança. Tem coisas que sem bola, tem obrigação. A bola está dum lado, você tem de vir aqui. Eu falo para ele: “Erre tentando”. Se não tentar, dou a chance a outro. Tem muitos jogadores que eu pincelei, o Diego Souza e o Arouca chamaram muita a atenção em 2005. Muitos me chamaram a atenção. Três me chamaram a atenção. Daqueles que olhei e foi dito olhando uma vez: O Pato no Inter, com 17 anos, agora o Wendel aqui no Fluminense, com 19, e o outro foi o Ibson no Flamengo em 2004. O Ibson em 2004 e o Wendel agora em 2017, são momentos diferentes. Ele é o jogador que todo treinador quer ter. É muita modernidade, intensidade, transição. Sensacional. Apesar de ter esse olho bom, mas eu vejo muito erro. O jogador às vezes chega no profissional e não pode ter erro. Eu cobro igual, não atuação, mas comportamento. Tem sido legal. Não sei se estou ficando cascudo, mas não tenho medo de perder e não tenho medo de dançar. Lido bem com crítica. No meu interior, não lido bem com derrota, mas tenho com comportamento. O torcedor é soberano, ele está no pedestal. Já fui chamado de burro no Flamengo, já vi meu nome pichado nas Laranjeiras (em passagem anterior)… Eu trabalho para o clube. Estou contente, o momento é legal, muita gente não esperava e isso está acontecendo – disse.