Técnico do Fluminense, Ricardo Drubscky tem como hobby e atividade fora das quatro linhas o gosto de escrever sobre o futebol. O técnico tem até livros publicados e conta como começou a exercer essa atividade.
– Na minha visão, sempre soube que ia mexer com futebol de alguma forma. Quando menino, queria ser jogador. Percorri os campos de pelada, mas o tempo foi passando e vi que não tinha essa vocação toda, apesar de alguma habilidade. Família tinha resistência, achava que futebol era coisa para malandro. Com 22 anos, estava na faculdade de economia e vi que não era o que eu queria. Pensei na educação física. Passei e larguei tudo. Aos 23 anos já era treinador de categoria de base. Comecei já com ideias, confrontando o estado atual de coisas do futebol brasileiro. Naquela época já comecei a rabiscar coisas e, quando fui ver, já estava cheio de anotações. Pensei em escrever um livro, mas acabei adiando, adiando… Só em 2003 é que realmente saiu do papel. Quando vi o livro na mão, fiquei com medo, mas felizmente a aceitação foi boa. Os 3 mil livros da primeira edição foram vendidos. Há um ano lancei a segunda edição e está tendo uma boa pedida, agora com um conteúdo mais elaborado. Tenho desenvolvido muito esse lado da literatura, passo horas e horas escrevendo. A exposição pode ser perigosa, mas não tem jeito, eu gosto – comentou.
Agora no Fluminense, o técnico já conseguiu escrever novas páginas.
– Muitas, escrevo o tempo todo. Estou sempre com uma caneta do lado. Cada treino é uma fonte de inspiração. O treinador que se envolve com o treinamento, ele tira caldo dele. A todo momento incremento minha capacidade de criar. A cada dia crio um treino diferente – explicou.