O Fluminense foi campeão brasileiro sub-17. Porém, a partida de volta contra o Athletico ficou marcada por uma pancadaria entre os jogadores no final. Situação essa que chateou muito Guilherme Torres.
Técnico tricolor, Guilherme confessou a tristeza por ter visto cenas de selvageria em campo e até entrou para tentar apartar.
— Eu fiquei triste. Na verdade, foi um momento que fiquei triste. O único momento. Não fiquei triste nem no momento que tomei gol, porque faz parte do jogo. Quando parte para a violência, sai do propósito do futebol. Nossa metodologia é de cinco valores: Respeito, comprometimento, espírito de equipe, criatividade e meritocracia. Isso balisa o nosso trabalho. Numa final de Brasileiro sub-17 poder ser manchada por briga e confusão, é ruim. Por isso entrei em campo para tirar meus atletas. Eles até se contiveram. Mas quando vemos a imagem, o menino vem do banco e dá um chute na cara do nosso jogador. É difícil também controlar o ímpeto de um menino de 17 anos que leva um chute na cara. E também do amigo que vê ele tomar esse chute na cara. É natural querer defender. Faltou a eles também a hombridade de saber perder. Não é para invadir um campo e dar um bico se as coisas não saem do jeito que você quer. Até entrei em campo e falei com eles que terão muitos jogos pela frente. Não será esse que determinará a carreira deles – disse.
O Fluminense ficou com o título ao vencer duas vezes o Athletico pelo mesmo placar: 2 a 1.