Futebol se joga com os pés, mas, principalmente, com a cabeça. Ciente deste fator, o técnico do Fluminense, Levir Culpi, salientou que vem conversando com os atletas sobre questões de arbitragens, sobretudo para o Brasileirão. Além disso, ele reconheceu que também se utiliza, às vezes, do recurso da simulação de faltas, para o time conseguir jogadas de bola parada.
– Já falei com os jogadores sobre a questão da arbitragem. Tenho batido a questão da simulação. Nós somos treinados assim. Nós simulamos. O brasileiro é o maior simulador da história do futebol mundial. E eu faço parte disso também. Muitas vezes queremos tirar proveito na falta, no jogo corpo a corpo. Procuro nesse aspecto e na questão com o árbitro é um negócio perigoso. Quando se discute com o árbitro, você o obriga a tomar alguma atitude, dar um cartão, alguma coisa. É difícil mudar uma cultura. É um trabalho a médio e longo prazo. Os árbitros têm de procurar evoluir. A questão da tecnologia é importante também, pois vai ajudá-los a errar menos – afirmou.