Em meio a disputas políticas e a busca por investimentos, STK Fluminense Samorin, filial do Tricolor na Europa, viveu momentos de crise – com atraso de salário, indefinições, ameaça de greves e troca de técnico – no início da temporada, mas, após a parada de inverno, conseguiu melhorar e, comandado por um treinador de Xerém, teve bons resultados e chegou à a sexta colocação na Liga II da Eslováquia.

– Estamos em um momento muito bom. Foram seis vitórias, dois empates e apenas duas derrotas nos últimos dez jogo. Esta sequência é fruto de muita dedicação e trabalho de todos aqui. O projeto do Samorin é muito importante para Xerém. Vir aqui foi um desafio árduo para mim, uma competição diferente, outra cultura, outra língua, mas com muita dedicação os resultados estão vindo – contou o técnico Gustavo Leal.

 
 
 

Os 20 pontos nos últimos 10 jogos colocaram o clube na briga pelo título simbólico do segundo turno e o treinador, que no Brasil comandava a equipe Sub-17 do Fluminense, contou como tem sido a experiência de trabalhar com pessoas de países diferentes.

– As coisas são diferentes aqui na Europa, a forma de trabalhar, de estudar os adversários. O apoio dos profissionais que estão aqui é importantíssimo. Consigo assistir quatro, cinco jogos dos adversários antes da partida, um material especial para nos preparar para os confrontos. Por conta da língua diferente, às vezes é difícil saber quem do adversário se lesionou, ou outras informações de bastidores, e nesses pontos os eslovacos da comissão técnica são geniais. Sem falar o trabalho de fisioterapia feito pelo Hulli Nagel, que também é de Xerém, que tem focado no trabalho de prevenção com os atletas – explicou o treinador.