Hoje técnico do Bangu, Felipe, ex-meia que teve duas passagens e encerrou a carreira no Fluminense, falou um pouco sobre seus conceitos de futebol. Atualmente com 44 anos, afirma gostar de um estilo ousado.
— Como fui um jogador muito técnico, priorizo jogar futebol. Perder, empatar, ganhar, faz parte do processo. O que não pode é ter medo de jogar. Respeito todas as outras maneiras, mas não abro mão da minha forma de jogar, com alegria, ousadia – afirmou.
O discurso de Felipe se aplica de fato na prática. Na Série D do ano passado, por exemplo, abriu mão de mando em Moça Bonita para enfrentar o Madureira em Moça Bonita, onde o campo era melhor. E venceu por 3 a 1. Ele foi o primeiro técnico a levar o time à segunda fase da quarta divisão.
Neste ano, concluou curto de treinadores da CBF e conseguiu a Licença Pro. Teve como coloca de classe Fernando Diniz, que também foi jogador do Flu e treinou o time recentemente (2019).
— Só ter sido jogador não basta. Eu tenho minha visão do campo, que adquiri com o tempo, mas o trabalho de treinador envolve muito mais coisas – falou.
Quando jogador, teve duas passagens pelo Fluminense. A primeira em 2005, quando foi campeão carioca. A segunda foi em 2013, seu último ano de carreira. Pelo Tricolor, disputou um total de 62 jogos e fez três gols.