Fluminense tem o direito de jogar no Maracanã com custos arcados pela concessionária

Uma apuração do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) chegou à conclusão que a reforma feita no Maracanã para a obra de 2014 foi superfaturada em R$ 211 milhões. De acordo com a investigação, recursos foram desviados na aquisição de serviços e produtos.

Em virtude disso, o órgão determinou a suspensão de pagamentos de outros contratos com o governo do Rio que as empreiteiras envolvidas mantém. Nas investigações foram notados termos aditivos suspeitos e gastos em duplicidade. O contato teve 16 aditivos ao todo.

 
 
 

O estádio foi reformado pelo Consórcio Maracanã, vencedor da licitação e formado pelas empreiteiras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Delta Engenharia. O orçamento original previa um valor de R$ 700 milhões a serem gastos nas obras. Porém, no final a quantia chegou a R$ 1,2 bilhão.

O Fluminense tem contrato com o consórcio para atuar no Maracanã durante todo o período da licitação (35 anos no total). Nesta segunda, até tem reunião marcada para fazer valer seus direitos.