O empate sem gols contra o Coritiba, em Volta Redonda, acendeu o sinal de alerta nas Laranjeiras, que já havia sido alvo de manifestações um dia antes da partida. O Campeonato Brasileiro já vai longe (13 rodadas), e o Fluminense acumula apenas quatro vitórias. O aproveitamento atual, 43,5%, é suficiente apenas para manter o clube na Série A da competição.

Ficou visível o nervosismo de alguns jogadores sábado à tarde à medida em que o tempo ia passando e o placar seguia inalterado. Mesmo sem três titulares (Giovanni, Douglas e Cícero), desta vez o Tricolor foi efetivo, criou, produziu até com relativa tranquilidade no primeiro tempo.

 
 
 

Mas não há tempo para reclamar, só para trabalhar. O time volta a campo já nesta quarta-feira, para enfrentar o Ypiranga-RS, pela terceira fase da Copa do Brasil. Inicialmente agendada para Edson Passos, a partida foi remarcada para o Raulino de Oliveira, que praticamente não vem recebendo público. Contra o time gaúcho, a expectativa é de público pagante ainda inferior ao deste fim de semana (917).

Levir pede união. Entende que nessas horas poucos aparecem para ajudar. O técnico tricolor alerta para a limitação numérica do elenco. Pede reforços. Disse-se satisfeito com a contratação do atacante Henrique Dourado e adianta que um meia está muito perto de ser anunciado.

O clube aposta num segundo turno mais regular. Crê que ter uma casa definida (mandará seus jogos em Mesquita, no estádio do América) ajudará no rendimento e na diminuição do desgaste físico, já que a delegação viaja a cada três dias.

A fase é de ruço, aquele nevoeiro denso típico da Serra do Mar. Não há como saber o que vem à frente. Mas quando ele se dissipar, espera-se ver a torcida tricolor em peso nas arquibancadas e sorrisos, só sorrisos, nos rostos dos atletas e da comissão técnica que defendem nossas cores.

O Fluminense hoje é uma enorme interrogação.

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