Com boa atuação, o Fluminense venceu o Internacional por 2 a 0, neste domingo, no Maracanã, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após a partida, questionado sobre o que deu certo numa comparação com a péssima apresentação da rodada anterior (na derrota de 1 a 0 para o São Paulo), Fernando Diniz reiterou o bom ambiente do clube e rechaçou as notícias que haviam surgido antes sobre problemas no elenco. Foi até duro ao falar para os jornalistas sustentarem o que publicam.
O técnico foi além e também se mostrou contrário à cultura do resultado, de que está tudo bem quando se ganha e tudo péssimo nas derrotas.
— Eu não acompanho rede social, mas provavelmente as críticas que recebemos contra o São Paulo foram insuficientes. O time merecia todo o tipo de crítica. Quando se perde, procura a crítica fácil. Eu escuto isso há 15 anos, desde o Votoraty. Hoje o time entrou muito bem, agressivo. Nosso jogo é solidário. Precisa de muita coisa. Vontade, disposição, inteligência. Essas qualidades faltaram contra o São Paulo e aí a parte tática não funciona. Quando tem isso, corrige falha tática. Falta de vontade de ganhar, a parte tática não corrige. Quando estamos com vontade, isso se corrige. Hoje erramos. Quinze dias atrás se acharam que o ambiente era ruim, não teve um pó mágico. Sustentem o que vocês falem. Essa maldição do resultado. Não pode perder que todo mundo é ruim. Quando o torcedor extrapola, a gente acha que todo mundo tem culpa. Eu não sou um cara de mentir. O ambiente aqui é bom. Não ficaria bom de um dia pro outro. Tanto o ambiente é bom que passamos por essa má fase e ainda estamos passando. Não faz sentido levantar esse tipo de questão, que estamos com problema por exemplo com a comissão permanente. Isso faz a gente perder muito jogador. Aí acontece uma série de resultados ruins, sai um treinador e isso que nunca foi verdade fica parecendo verdade. Eu jamais falaria isso se não fosse a verdade. O ambiente é bom, as pessoas, o Marcelo está cada vez mais interado com o time. Minha relação com vocês é ótima, não sou de responder jornalista. Eu faço o que acredito – comentou.