O suposto erro da arbitragem ao ignorar impedimento de Gum no lance que originou o gol de Cícero, o da vitória do Fluminense por 1 a 0 sobre o Corinthians, domingo, no Itaquerão, não mudaram em nada o pensamento de Peter Siemsen a respeito dos benefícios ao time paulista diante do Tricolor quando joga em sua casa. O presidente lembrou dos equívocos em sequência a favor do Alvinegro, o pênalti não marcado em Marcos Júnior na última partida e o fato da jogada favorável ao Flu ter sido muito mais difícil de ser interpretada.
– Minha opinião não mudou em nada. A minha manifestação na quarta tem muito mais a ver com o histórico. Com um jogo só é difícil me verem com aquela reação. Quando tem muitos jogos em sequência, como o gol do Henrique, anulado de forma errada, depois em 2015, quase dois metros do Cícero atrás da linha do impedimento. Depois passamos por um sufoco nos pênaltis com o Palmeiras na Copa do Brasil. Estava bem chateado mesmo. Não era um jogo que estava discutindo, mas uma sequência. Gosto muito do presidente do Corinthians, para mim tem o melhor estádio do Brasil e a pressão que a torcida exerce é muito forte. E a arbitragem tem de estar preparada para lidar com essa pressão. Aparentemente não está preparada e hoje (domingo) vimos. Teve um pênalti a favor do Fluminense, a discussão da irregularidade do Gum. Mas, poxa, quando a gente vê uma questão de milímetros, centímetros, totalmente diferente do que o Fluminense já viveu na Arena do Corinthians – disse.
Na última quarta-feira, após o Fluminense ser eliminado da Copa do Brasil diante do Corinthians, com uma arbitragem vergonhosa de Rodolpho Toski Marques, prejudicando muito o time carioca, Peter Siemsen desabafou em entrevista coletiva.