A Superliga feminina de vôlei não terá a disputa da fase final. Em reunião realizada na última quinta-feira, através de videoconferência, seis clubes, incluindo o Fluminense, e a Comissão de Atletas votaram pelo fim da disputa em virtude da pandemia do coronavírus. O ranking final da fase de classificação será respeitado e não há um campeão declarado. O Tricolor ficou com o sétimo lugar. Só Sesi Bauru e Itambé/Minas foram a favor de esperar para tomar uma decisão.
— Foi uma decisão sensata. Foi muito difícil de ser tomada, mas se fez necessária em função da realidade que estamos vivendo hoje. Não ficamos satisfeitos, mas fomos coerentes – afirmou João Mandarino, diretor de esportes olímpicos tricolor.
Técnico do Fluminense, Hylmer Dias, também avaliou a decisão.
— Infelizmente, não é o que gostaríamos. Mas tudo que está acontecendo é muito maior que as competições esportivas. Temos que superar isso para podermos voltar a vida normal – disse
Jogadora do Fluminense há quatro temporadas, a central e capitã Leticia Hage reconheceu a frustração por não haver fase final, mas, por outro lado, entende que a decisão precisava ser tomada neste sentido.
— É triste ter esse fim precoce, sendo que ia começar a fase que treinamos tanto para alcançar. Mas não tinha outro jeito. A Europa inteira, por exemplo, tomou a mesma decisão quanto aos seus campeonatos. Não faria sentido o mundo lutando contra algo tão grave, que exige empatia e que fiquemos em casa, e as competições rolando, com viagens, aglomerações. Então, a decisão foi super correta e dentro do esperado. Agora é cada um fazer sua parte como ser humano, não como profissional – avaliou.
Veja como ficou o ranking final da temporada:
1º Dentil/Praia Clube (MG)
2º Sesc RJ
3º Itambé/Minas (MG)
4º Sesi Vôlei Bauru (SP)
5º Osasco/Audax/São Cristóvão Saúde (SP)
6º São Paulo/Barueri (SP)
7º Fluminense (RJ)
8º Curitiba (PR)
9º Pinheiros (SP)
10º Flamengo (RJ)
11º Valinhos Vôlei (SP)
12º São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP)