Com dificuldades de conseguir um bom patrocínio master desde a saída da Unimed, o Fluminense fechou acordos malsucedidos com algumas empresas nos últimos anos para o espaço mais nobre de sua camisa. Além da Vitton44, em 2016, a desconhecida Valle Express deu calote no clube e a parceria acabou virando disputa judicial.

Ainda em busca de um patrocínio master, o Flu pode ter em seu sócio-torcedor o desafogo que precisava para gerar mais receita. Com os números atuais de mais de 30 mil sócios adimplentes, o Tricolor tem mais de R$ 1 milhão ao mês e uma receita projetada de R$ 12 milhões ao ano, graças a campanha de associação em massa #ÉPeloFLU.

As cifras superam, inclusive, acordos recentes de grandes clubes com empresas. O Vasco, por exemplo, recebeu apenas R$ 8 milhões por dois anos de contrato com o banco BMG. Já o Corinthians, que também expõe a marca BMG desde 2019, receberá R$ 12 milhões por ano a partir de 2020. Esse valor de R$ 12 milhões também é maior que o oferecido pela Caixa Econômica a Flu, Botafogo, Vasco, Santos e Cruzeiro até o ano passado, segundo informações do Blog do PVC.