Em cerca de um mês, o Fluminense irá ao Equador enfrentar a LDU pela ida da Recopa Sul-Americana. O jogo está marcado para o dia 22 de fevereiro. A volta será no Maracanã, uma semana depois. No país vizinho, a situação segue tensa. No último domingo, informa a Carta Capital em sua versão online, militares e policiais equatorianos retomaram o controle de várias prisões após a libertação de mais de 100 funcionários e guardas penitenciários feitos reféns por gangues que dominaram as cadeias.
No meio de uma violenta investida do narcotráfico, que já dura uma semana, contra medidas do governo do presidente Daniel Noboa para conter os criminosos, as Forças Armadas divulgaram imagens que mostram centenas de detentos descalços, com torsos nus e deitados no chão durante essas operações.
É, inclusive, possível ver dezenas de detentos de cueca e cantando o hino equatoriano cercados por soldados. Em outro vídeo, militares são vistos derrubando paredes com explisivos e utilizando tanques. Foi ainda anunciado o controle total de quatro prisões.
As prisões equatorianas são verdadeiros escritórios do crime organizado equatoriano controlados por ganfues de narcotraficantes. No poder desde novembro, Noboa parabenizou a força pública pela libertação dos sequestrados. Além disso, mesmo com as ameaças, promete seguir combatendo o crime.
De acordo com a autoridade carcerária equatoriana (Snai), ao longo da semana, traficantes chegaram a ter 178 reféns dentro das prisões. Em meio à onda violenta, ocorreram 19 mortes. Circulam imagens de assassinatos cruéis de guardas e supostos ataques e saques. Estas imagens ainda não foram verificadas em relação à sua veracidade, mas aumentam a tensão da população.
É neste clima que, por enquanto, está marcado o jogo entre LDU e Fluminense daqui a pouco mais de um mês.